A Microsoft ainda não anunciou oficialmente, mas o Windows 11 será o seu novo sistema. Na internet, diversas imagens e vídeos do sistema rodando já apareceram e o mesmo lembra bastante o Windows 10X, que teve seu desenvolvimento interrompido.

Nós conseguimos testar o Windows 11 em sua versão Professional para descobrir os detalhes do que mudou e o que esperar do sistema novo da Microsoft. A seguir, confira nosso hands-on!

Uma instalação quase diferente

Assim como os rumores já apontavam, a Microsoft realmente queria mudar o design de diversas partes do Windows 10. Desta forma, além do Windows 11 trazer novos ícones, a sua instalação também conta com um visual novo.

Como é possível conferir pela galeria de imagens logo abaixo, o Windows 11 conta com um apelo visual maior na hora de sua instalação diferente daquele “fundo roxo” vazio visto no Windows 10. As explicações sobre cada item de sua instalação estão bem claras.

[Exclusivo] Hands-on do Windows 11: o que achamos do sistema
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Apesar dessa novidade visual, a grande verdade é que as “telas de configurações” são praticamente as mesmas que vemos no Windows 10, só com estas adições mais visuais. Não somente isso, como é possível notar em uma das imagens da galeria, o visual da primeira tela de instalação do sistema permanece o mesmo.

Uma parte que gostei bastante da instalação do Windows 11 foi pelo seu tempo de instalação extremamente reduzido. Tendo a chance de testar o sistema em duas máquinas, uma com SSD e a outra sem, em ambas, o mesmo foi instalado em menos de 30 minutos.

Mais um ponto que deve agradar no Windows 11, assim como havíamos informado, é que ao menos em nossos testes, o sistema novo da Microsoft foi ativado de forma gratuita. Isso, é claro, ocorreu ao ter instalado o mesmo em uma máquina que já continha um serial original atrelado, não sendo necessário fazer nenhum procedimento de ativação para a sua chave ser reconhecida.

Novo design do Windows fica em evidência

Assim como os primeiros vídeos do Windows 11 já mostravam, logo ao acabar de instalar o sistema, as mudanças visuais já ficam em evidência. Parecida com a dock do MacOS, a barra de tarefas do sistema traz os seus ícones centralizados por padrão, mas sem grandes animações.

Já o menu Iniciar continua a marcar presença, mas está diferente ao ser aberto. Por exemplo, ao dar apenas um clique ou ao usar a “tecla win”, o usuário vê um menu que lembra a gaveta de aplicativos do Android apenas com os principais programas instalados.

[Exclusivo] Hands-on do Windows 11: o que achamos do sistema
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Entretanto, ao clicar em “All apps” (nossa versão estava em inglês), o mesmo menu Iniciar do Windows 10 aparece, só que centralizado. Na internet, inclusive, já descobriram uma forma de ter o antigo menu Iniciar de volta, mas o procedimento envolve alterar os registros do sistema e pode ser arriscado.

A barra de tarefas do Windows ainda traz outras novidades, que na verdade são mudanças visuais. Agora, ao lado do botão de buscas, alternar entre as áreas de trabalho abertas ficou bem mais fácil e rápido, uma vez que a “tela inteira” não é tomada pela ação e a funcionalidade “linha do tempo” foi descontinuada.

Por sua vez, ao menos nesta versão testada, um item que não aparece é a parte de Notícias e interesses, que foi adicionada recentemente ao Windows 10 para trazer informações do tempo e notícias.

Outra novidade da barra de tarefas são os widgets, que ao menos em nossos testes, não estão funcionando. Isso, é claro, é algo normal por se tratar de uma das primeiras versões disponíveis do sistema.

Já as janelas dos aplicativos, não apenas do sistema, também apresentam mudanças em suas bordas, que agora estão arredondadas. Em nossos testes, vale notar, essa mudança só funcionou em uma máquina com uma placa de vídeo dedicada, o que sugere que alguns detalhes visuais podem ter sua disponibilidade limitada dependendo do hardware do usuário.

De volta ao menu Iniciar, ao acabar de instalar novos aplicativos, o mesmo não fica exibindo todos os programas que estão no computador. Assim como no Windows 10, o menu cria uma parte que mostra os documentos e aplicativos recentemente utilizados. Essa configuração, vale notar, pode ser modificada.

Windows 11 vem com diversos temas

Assim como todo novo Windows, é claro, a décima primeira versão do sistema operacional da Microsoft também traz diversas opções de temas para serem utilizados. O processo para aplicá-los, assim como mostra a imagem abaixo, continua sendo o mesmo.

Outra boa notícia ainda em relação é que os temas disponíveis na loja da Microsoft para o Windows 10 também funcionam com o Windows 11. Assim, o pessoal poderá continuar usando seus temas sem grandes problemas.

Ícones novos que apareceram no Windows 10 estão aqui

No Windows Insider, algumas versões do Windows 10 já estavam apresentando ícones novos no Explorador de Arquivos. Entretanto, nas últimas atualizações, a Microsoft havia limitado a quantidade de novidades do seu programa Insider.

Já no Windows 11, como é possível ver nas imagens abaixo, o Explorador de Arquivos está realmente com ícones mais novos. Além das pastas dos Documentos estarem mais coloridas, os ícones das listas e de arquivos nelas também sofreram pequenas alterações.

[Exclusivo] Hands-on do Windows 11: o que achamos do sistema
[Exclusivo] Hands-on do Windows 11: o que achamos do sistema

Além dos ícones novos no Explorador de arquivos, ao criar “atalhos”, os usuários também têm o acesso a um acervo novo de imagens para os mesmos. Estes ícones, vale lembrar, não passavam por alterações desde os anos 90.

Novos ícones para atalhos

Sons também estão diferentes

Outro detalhe simples, mas que muita gente notará é que a Microsoft mudou os sons de alertas do sistema. Por exemplo, ao conectar/desconectar o pendrive ou mudar o volume pela bandeja do sistema, é possível notar que os sons estão diferentes do que eram usados no Windows 10.

Não somente isso, até mesmo o som de inicialização do Windows 11 é novo, assim como mostra este tuíte abaixo.

Outras novidades mais discretas

Uma reclamação recorrente nas últimas versões do sistema da Microsoft era por conta do número de aplicativos pré-instalados. Ao menos nesta primeira versão, a Microsoft continuou a incluir alguns aplicativos, mas que vem como “sugestões”.

Ao abrir o menu Iniciar, assim que acabar de instalar o sistema, aplicativos como Spotify, Photoshop Express, Messenger e outros aparecerão listados. Entretanto, eles só são instalados quando “clicados”, ou seja, os apps não vem de fato pré-instalados.

A Microsoft também decidiu deixar pré-instalado nesta versão o “Windows Terminal”, que antes tinha que ser obtido separadamente em sua loja. Através dele, o usuário consegue alterar entre o Prompt de comando, PowerShell e Azure Cloud Shell sem ter que abri-los em janelas individuais.

Nem tudo mudou

Apesar de estar com muitas novidades, o Windows 11 se parece bastante com o seu antecessor em outros pontos. A loja de aplicativos do sistema ainda continua praticamente a mesma, a não ser por uma pequena mudança nas cores de seu ícone. A Microsoft, entretanto, já comentou que tem mais planos, então, isso pode ser algo apenas desta versão.

O gerenciador de tarefas também foi outro item que permaneceu praticamente inalterado. Não somente ele, o aplicativo de “Capturas de tela” ainda continua no sistema, apesar da Microsoft afirmar ter planos para removê-lo há anos.

Gerenciador de tarefas

Nas últimas semanas, alguns rumores apontaram que a tela de “Configurações” deveria adotar o “Material de Design”. Já nesta versão que testamos, nenhuma mudança grande foi percebida.

Além desses pontos, outros itens polêmicos continuam a marcar a presença no sistema, como a assistente virtual Cortana. Nós não chegamos a configurá-la, mas a Microsoft, pelo menos, tirou a sua voz da instalação do Windows.

Performance do sistema e observações

Os testes realizados por nossa equipe foram feitos em um computador mais antigo, que conta com um processador i5 da 2º geração, 8 GB de RAM, placa de vídeo integrada e um HD convencional. Apesar de termos outras máquinas para testes, a escolha por este hardware foi feita justamente para ver o comportamento do sistema com recursos mais limitados.

De forma geral, após instalar o sistema, configurar contas e colocar diversos aplicativos, a experiência foi bem agradável. Em mais de 3 horas de uso, em pouquíssimas vezes, o Windows 11 mostrou um alto consumo de disco ou de CPU, apenas em duas situações sem nenhuma tarefa específica estar sendo realizada.

Antes, quando esta mesma máquina estava com o Windows 10, diversos travamentos eram vistos durante o dia. Entretanto, é claro, só tivemos tempo de fazer testes iniciais e apenas um uso diário vai poder mostrar se o sistema é realmente tão leve quanto parece nessas primeiras horas de uso.

Em relação ao tempo de inicialização, o Windows 11 levou um pouco menos de 1 minuto para ser iniciado na máquina mencionada acima.

Outro ponto que me agradou bastante no sistema, assim como no Windows 10, é que não tive a necessidade de instalar qualquer driver manualmente para os hardwares mais comuns do PC. Além disso, a instalação de programas para controlar teclado e mouse de fabricantes foi efetuada de forma simples e sem problemas de compatibilidade.

Aliás, por falar em compatibilidade, vale notar, nenhum dos programas utilizados em meu teste trouxe problemas. Foi possível instalar no computador aplicativos simples, como WinRar, LibreOffice, Google Chrome, Steam e até um jogo indie, o Crypt of the NecroDancer.

Mais uma novidade interessante do Windows é que toda vez que um aplicativo novo é instalado e adicionado a “inicialização automática” do sistema, uma notificação surgirá. Dessa forma, é possível identificar com mais facilidade algo que possa deixar o seu computador lento na hora de ligar. Não somente isso, avisos para alertas de privacidade também são recorrentes no Windows 11.

Conclusão

O Windows 11 traz algumas mudanças visuais que realmente deixam o sistema com um ar mais “leve”. Algumas funções do Windows 10, inclusive, também foram modificadas e estão mais fáceis de serem acessadas.

Desta forma, a Microsoft realmente parece ter acertado no visual de seu novo sistema sem deixar que os usuários acabem estranhando o mesmo, como aconteceu com o Windows 8.

Nos poucos testes que tivemos tempos de realizar, o Windows 11 mostrou um bom desempenho na máquina e poucos bugs, como aquele visto no widgets. Em máquinas virtuais, é verdade, o sistema não rodou tão bem quanto o esperado e outros glitches gráficos foram notados, mas isso pode ser culpa também do programa de virtualização de máquinas usado.

Outro ponto que agradou no novo sistema da Microsoft foi a sua aparente boa compatibilidade com aplicativos, o que sempre gera uma preocupação para os usuários. Agora, resta esperar o anúncio oficial do sistema e novas versões para ver se o trabalho nele continuará no caminho certo.

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Allan
16 de junho de 2021 19:06

Quais as especificações do pc utilizado?

Rodrigo Alves de Souza e Araújo
16 de junho de 2021 19:53

Na hora de atualizar do Windows 10 para o 11, fico na dúvida se basta fazer o update ou se devo fazer uma instalação limpa, do zero. Morro de preguiça de formatar e ter que reinstalar todos os drives e programas, mas também tenho receio de simplesmente atualizar e acabar criando bugs ou quaisquer problemas que afetem o desempenho do meu PC em jogos.

Rafael
17 de junho de 2021 13:55

A não ser que seja um computador bem antigo, o Windows instala todos os drivers pra você automaticamente assim que se conecta à internet (o driver de vídeo eu acabo instalando manualmente, mas acredito que não seja necessário). Já pros programas, você pode usar ninite.com