Em uma combinação de arte e muita tecnologia, o Rijksmuseum – museu nacional dos países baixos, em Amsterdã, na Holanda – mostrou o que diz ser a “maior e mais detalhada fotografia de uma obra de arte”. A digitalização (que pode ser conferida aqui) representa a obra-prima de Rembrandt van Rin, Night Watch, de 1962.

maior e mais detalhada fotografia de uma obra de arte

Câmera usada na digitalização da obra – Imagem: reprodução

A “Operational Night Watch”, como chamam o projeto de pesquisa e restauração da obra, combinou 8.439 fotografias individuais tiradas com uma Hasselbrad H6D 400 MS; a renomada câmera tem 100 megapixels de resolução. Os detalhes são impressionantes.

maior e mais detalhada fotografia de uma obra de arte

Detalhes da pintura de Rembrandt van Rin – Imagem: reprodução

Além disso, o projeto combinou muita tecnologia como redes neurais para analisar as cores e nitidez de cada imagem, inteligência artificial para unir as fotografias em uma única imagem e um belo espaço de armazenamento.

Uma fotografia pesada

A imagem de 717 gigapixels ocupa 5,6 terabytes (TB) de armazenamento. Haja HD (ou SSD); ou nuvem.

maior e mais detalhada fotografia de uma obra de arte

Night Watch (1962), Rembrandt van Rin – Imagem: reprodução

Desses milhares de pixels, cada um mostra uma área de apenas 5 micrômetros da pintura original. Ao ampliar a imagem é possível ver as rachaduras em cada pincelada da obra. Certamente, é um nível detalhe que vai além do olho humano. Presencialmente, por mais perto que chegasse da pintura, você dificilmente identificaria tantos detalhes – não, nem com o nariz colado na tela.

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