O controle adaptável do Xbox é um dos dispositivos mais importantes a serviço de gamers com mobilidade limitada, atualmente. Não à toa, a Nintendo trabalhou em uma versão própria de um joystick acessível.

A informação vem do ex-presidente da Nintendo of America, Reggie Fils-Aimé. Em entrevista ao Inverse (via PCGamer), ele revelou que houve o desenvolvimento de um controle adaptável na época em que trabalhava na empresa.

“Imagine um controle adaptável em que você pode jogar na sua plataforma Xbox, PlayStation ou Nintendo mais recente. Era nisso que estávamos trabalhando há três anos”, disse o ex-presidente da filial estadunidense da Big N.

A Nintendo pode lançar o controle futuramente?

O controle adaptável de Xbox

Imagem: Xbox/Reprodução

Nem mesmo Fils-Aimé sabe esta resposta, uma vez que ele deixou a companhia em 2019. “Minha esperança é que o controle, e a capacidade desse controle de se conectar com diversas plataformas, seja lançado e compartilhado com os consumidores o mais rápido possível”, diz o ex-presidente.

Ao longo da entrevista, Fils-Aimé comenta ainda que espera ver a indústria avançando em termos de hardware acessível, isto é, escolhas ou opções de design que permitem aos jogadores com limitações motoras, cognitivas e sensoriais, a possibilidade de aproveitarem melhor os games.

Para o ex-presidente, a Nintendo é considerada uma fabricante ampla de jogos e periféricos que atendem uma grande variedade de idades e níveis de habilidades, mas afirma que a companhia ficou para trás da Sony e da Microsoft aos olhos de grupos importantes como o AbleGamers.

Reggie ressalta falta de diversidade na indústria

Em tom otimista, Fils-Aimé comenta ainda sobre NFTs e blockchains, mas também alerta que inovação não se trata apenas de tecnologias emergentes, alertando que a maioria das empresas de jogos está longe de resolver a falta de representação (em todos os níveis) de suas organizações.

Ele cita Phil Spencer da Microsoft, de quem é próximo, e exalta como o presidente da divisão Xbox vem trabalhando nisso. “Mas não acredito que seja algo que está sendo abordado com paixão e vigor em toda a indústria”, complementa Fils-Aimé.

Por fim, ele ressalta que o cultivo de lideranças criativas e executivas mais diversificadas em jogos precisa começar antes que os candidatos em potencial entrem no mercado de trabalho atual, ou seja, no âmbito educacional.

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