Superaquecimento, sistemas desatualizados ou falta de armazenamento são alguns fatores que podem travar HDs de dispositivo. Mas no passado, existia uma outra ameaça — bastante peculiar, inclusive — ao funcionamento dos discos rígidos de notebooks: a música “Rhythm Nation”, de Janet Jackson.

Por mais loucura que pareça, a faixa da artista americana não parecia lidar muito bem com os laptops da era Windows XP, já que os travavam quando reproduzida. E, não, isso não tem nada a ver com um boicote mirabolante da Microsoft contra a cantora. Na verdade, o grande problema estava nas vibrações da música.

HD

Imagem: benjamin lehman/Unsplash

Parem as máquinas — literalmente

Recentemente, Raymond Chen, engenheiro de software principal da Microsoft, veio a público e confirmou que “um grande fabricante de computadores” descobriu (no passado) que alguns de seus dispositivos estavam travando após reproduzirem a música “Rhythm Nation”.

O caso ficou ainda mais polêmico quando foi constatado que a faixa de Janet poderia travar até mesmo laptops próximos ao do que estava reproduzindo o som.

“Mas isso certamente deve ser algum problema da empresa que desenvolveu o computador”, podem ter pensado alguns. Até faria sentido, se essa mesma fabricante — cuja identificação não foi revelada — não confirmasse que o problema foi reportado em máquinas de outras marcas.

O problema era nos HDs, não da Janet Jackson

Após algumas investigações, essa mesma empresa descobriu que a música específica tinha uma vibração que ressoava com um determinado modelo de HD para laptop. Comparativamente falando, a faixa atuava como aqueles sons capazes de quebrar uma taça de vidro. Mas neste caso, o alvo (não programado) eram os discos rígidos.

Basicamente, as ondas sonoras de “Rhythm Nation” reproduzidas nos alto-falantes eram capazes de fazer o HD específico — tanto do dispositivo quanto dos aparelhos próximos — vibrar. Como resultado, os aparelhos simplesmente paravam de responder.

Como apagar a faixa da artista da história da música não era uma opção plausível (nem barata), o jeito foi fazer com que os laptops não reproduzissem essa frequência específica.

Que o caso tenha servido de lição para que não surjam outros exemplos como esse no futuro.

Via: The Verge

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