A bola já está rolando na nova temporada do futebol virtual! O EA FC 26 chegou com a promessa de grandes mudanças, e a pergunta na cabeça de todo jogador é a mesma: como a gameplay está na prática e quais os melhores caminhos para a vitória?
Para responder a essas e outras perguntas, o Blog do KaBuM! foi direto a uma das maiores autoridades no assunto: Wendell Lira. Em uma entrevista exclusiva, o campeão do Puskás e pro player de renome abriu o jogo, fez sua análise completa sobre as novidades e compartilhou dicas essenciais para a comunidade.
Quer saber o que um especialista achou do EA FC 26? Então prepare seu controle, aqueça os dedos e #VemProGame conferir tudo o que rolou no nosso papo!
As Primeiras Impressões: A Análise do Gameplay do EA FC 26
A primeira questão que levantamos com Wendell foi direta: o jogo é mais do mesmo, ou teve mudanças que te fez pensar que dessa vez está realmente diferente? A resposta dele foi a mais animadora possível para os fãs da franquia. “Essa pergunta parece fácil, mas na verdade é bem complicada, porque desde 2017 que não tinham tantas mudanças, e tantas coisas boas,” revelou o craque, já estabelecendo o tom do impacto que o novo jogo causou.
Em sua análise, ele detalhou os pontos que, para ele, transformaram a experiência.
Adeus à Lentidão: A Revolução da Responsividade
O ponto mais elogiado por Wendell Lira foi a fluidez do jogo. Ele explicou tecnicamente o que mudou: “A responsividade do jogo tá muito melhor. Você aperta pra tocar e ele toca na hora, chuta sem demorar. A EA Games tirou aquelas animações que deixava tudo mais lento, que fazia demorar para fazer as ações visando um aspecto real. Eles tiraram isso do modo competitivo e fez o jogo ficar muito fluido.”
Essa mudança, segundo ele, resgata uma sensação nostálgica e essencial: “O jogo está com aquela sensação de quando você jogava com amigo e passava a noite jogando, de que você está aproveitando o jogo mesmo. A galera mesmo vai assustar com o quão diferente está nessa questão.”
Controle e Agilidade nos Dribles
Além da velocidade dos comandos, o controle sobre os jogadores também foi aprimorado. “O drible tá melhor, mais ágil, a marcação mais automática então você consegue controlar mais, e assim aproveitar mais o jogo,” explica. Essa combinação de agilidade e uma defesa mais inteligente cria um equilíbrio dinâmico e divertido em campo.

A Visão de Wendell Lira: Um Jogo Mais Exigente e Criativo
Um dos tópicos mais quentes foi o skill gap, a diferença de habilidade entre os jogadores. Para Wendell, o EA FC 26 se tornou um jogo de meritocracia. Ele descreveu o fim de uma era de frustração: “Você não passa mais aquele sufoco da máquina deixar aquele espaço sozinho, de todo mundo correr e a bola fazer aquele bate e rebate e o adversário fazer um gol, aqueles casos que você tava mandando no jogo e o cara faz aquele gol. Não tem mais isso, não tem bola que sobra.”
Essa mudança torna o jogo mais justo e recompensa quem realmente se dedica. Wendell contrastou com a versão anterior: “Diferente do Skill Gap do 25, que você dava um 3 dedos do meio campo e a bola viajava e pegava uma curva que era ridículo, não tem esse gol.” Agora, o sucesso depende da sua criatividade e conhecimento tático, não de uma mecânica “quebrada”.
O Futuro da Franquia: Aproximar e Educar a Comunidade
Olhando para frente, a sugestão de Wendell Lira para a EA é focar na relação com a comunidade. Ele aponta uma desconexão: “96% da comunidade de Fifa é casual […] e mesmo os casuais não entendem que eles não são pro ou competitivo, eles querem jogar o Ultimate Team […] então eles reclamam que está ruim.”
A solução, em sua visão, é educar. “Explicar pro cara que se você jogar uma partida e perder de 8 a 2, não significa que você é ruim, e sim que você não sabe fazer ainda.” Ele acredita que a EA deveria guiar os jogadores. “Essa linha de aprendizado faz com que você queira jogar mais o jogo. É o contrário do que era antigamente, de você jogar muito […] e acontecer coisas tipo gol do meio campo, coisas bem ridículas, que fazia com que caras ruins ganhassem.” Para ele, “falta dar esse norte pra gente.”
A Saudade do Brasil: O Peso da Ausência do Brasileirão
Como alguém que viveu o futebol nos dois mundos, a análise de Wendell Lira sobre a falta dos times brasileiros foi cirúrgica. Para ele, o impacto é direto na “imersão e na experiência”. Ele, que se diz apaixonado por futebol e videogame “desde que se entende por gente”, sente na pele o que o fã brasileiro perde.
“Você abre o jogo e vê o Joílson no ataque do Flamengo, quebra um pouco,” lamenta. Ele reconhece o argumento de que a gameplay não muda, mas contrapõe: “tudo bem, mas você ter o Bruno Henrique no ataque, com a face dele, com o uniforme, te traz uma experiência, te aproxima do clube também, te faz querer jogar o jogo, uma sensação melhor.” A conclusão é que, para o torcedor, a experiência é “prejudicada demais”.
Além do Ultimate Team: A Coroação do Pro Clubs
Questionado sobre outros modos, Wendell destacou uma mudança estrutural importantíssima: a separação do balanceamento de gameplay entre os modos. “Antigamente você pegava o Modo Carreira ou o Pro Clubs, se tinha algum defeito e eles faziam uma atualização, isso piorava no Ultimate. Então eles separaram.”
Essa decisão permitiu que a EA desse uma atenção especial ao modo que Wendell considera a joia da coroa: “O Pro Clubs recebeu uma melhora muito grande, uma atenção maior. Até porque pra mim é o melhor modo do jogo, disparado.” Ele vendeu o peixe com paixão: “Se a galera acha que o x1 é bom de jogar, é porque não conhece o Pro Clubs, já teve noites que virei jogando com 11 amigos, zuando, xingando, pois essa é a graça do futebol.”
Dicas de Ouro: Como Pensar o Jogo, Segundo Wendell Lira
Para fechar, a dica de ouro de Wendell é uma mudança de filosofia. “Essa é a melhor dica que eu posso dar: Vai jogar o jogo? Não jogue só achando que é um vídeo game, pegar a bola e sair correndo.”
Ele deu uma aula prática de tática: “Vai sair jogando, tá com o zagueiro? Imagina as situações pra você fazer: manda o lateral passar, acha o volante, porque enquanto o volante tá dominando o lateral tá passando, pra você fazer a triangulação. Você joga a bola no pivô, num queira só virar pra frente e sair correndo e chutando. Domine de costas, protege, faz o pivô, toca de lado.”
A prova final de que essa mentalidade funciona é o seu próprio testemunho sobre o novo jogo: “Eu posso falar que em uma semana, um pouco mais eu já joguei perto de 200 partidas, e nenhuma delas eu pensei ‘eu merecia ganhar, ele não merecia ganhar de mim’. Então a sensação de você dominar seu time, suas ações, criar jogadas está muito prazeroso.”
Análise Final: Um Jogo Mais Justo e Prazeroso
Talvez o ponto mais forte da análise de Wendell Lira tenha sido sua percepção sobre a “justiça” do jogo, um antigo fantasma que assombra a comunidade (o famoso “scripting”).
“A galera até acha que eu tenho parceria com a EA, muito pelo contrário, já falei muito mal do jogo várias vezes,” confessou, antes de dar seu veredito final: “e esse EA FC eu posso falar que em uma semana, um pouco mais eu já joguei perto de 200 partidas, e nenhuma delas eu pensei ‘eu merecia ganhar, ele não merecia ganhar de mim’.”
Essa declaração é poderosa. Ela indica que a sensação de controle e o impacto da habilidade do jogador estão mais presentes do que nunca. “Então a sensação de você dominar seu time, suas ações, criar jogadas está muito prazeroso,” conclui.
E aí, Ninja? Bora para o Game!
Depois dessa aula completa do mestre Wendell Lira, a gente sabe que o hype para dominar o EA FC 26 está no máximo! As dicas estão na mão, a análise está feita, e agora só falta uma coisa: entrar em campo e mostrar sua habilidade.
Para começar com o pé direito e sair na frente dos adversários, garanta já o seu EA FC 26 no KaBuM! e prepare o seu setup para a nova temporada do futebol virtual.
FAQ – Perguntas Frequentes
Qual a principal mudança do EA FC 26, segundo Wendell Lira?
Em sua análise, Wendell Lira destacou a maior responsividade dos comandos. Ele explicou que a EA removeu animações lentas, fazendo com que passes, chutes e dribles aconteçam de forma imediata, tornando o jogo mais fluido.
O EA FC 26 é muito diferente do anterior?
Sim. De acordo com Wendell Lira, é a maior e melhor mudança na franquia desde 2017. Ele enfatiza que as alterações na jogabilidade são profundas e exigem um novo aprendizado, recompensando a criatividade.
O jogo está mais difícil para iniciantes?
Segundo o pro player, o jogo ficou mais exigente. O “skill gap” aumentou porque não há mais um “meta” de uma jogada só. É preciso dominar mais mecânicas e ser criativo, o que o torna mais desafiador e recompensador.
Qual a melhor dica para melhorar no EA FC 26?
A principal dica de Wendell Lira é pensar como em um jogo de futebol real. Ele detalhou a importância de não apenas correr, mas usar triangulações com laterais e volantes, e fazer o pivô com o atacante para construir as jogadas com paciência.
O jogo está mais “justo” que os anteriores?
Na opinião de Wendell Lira, sim. Ele relatou ter jogado quase 200 partidas sem sentir que o resultado foi injusto, afirmando que a sensação de controle sobre as ações do time está muito maior no EA FC 26.

