Tudo indica que a Take-Two, dona da Rockstar, resolveu mudar drasticamente sua atitude em relação aos mods criados por fãs para a franquia Grand Theft Auto. Ao longo dos últimos dias, diversos modders foram intimados a remover seus projetos de GTA da web.

Os principais atingidos pela decisão são os projetos dedicados a aprimorar títulos como GTA San Andreas e Vice City ou que tentam reproduzir parte desses games em episódios mais recentes da série, como GTA 4 e 5 – ou fazer o caminho contrário.

Isso inclui tanto modificações totais quanto pacotes de texturas ou modelos em alta resolução. Os mais populares entre eles são: GTA: Underground, GTA: Liberty City, GTA State of Liberty, GTAV on San Andreas, Vice Cry, Liberty City Stories e Vice City Stories.

Tirania documentada

Em 2017, a publisher já havia tentado banir os mods da franquia, os tornando praticamente ilegais. A reação da imprensa e dos jogadores, no entanto, fez com que a Take-Two voltasse atrás da decisão e apenas limitasse o que era permitido ou não nos mods.

Dois anos depois, a empresa atualizou sua licença na surdina, indicando que poderia modificar o que pode ou não pode quando bem entender e adicionando uma cláusula muito importante: os modders não podem criar novos jogos, histórias, missões ou mapas.

Isso parece ter sido o suficiente para basear a nova onda de pedidos de cancelamento de mods. Afinal, é uma limitação completa e cuja interpretação é totalmente arbitrária, dando amplo poder para a Take-Two encerrar qualquer projeto que considere uma “ameaça”.

Futuro dos mods em GTA?

A ação em massa, que utiliza as ferramentas de DMCA para fazer a solicitação, reforça os rumores de que a empresa está preparando terreno para remakes e remasters de jogos antigos – mas ao custo de fragilizar a relação com a comunidade.

Diversos modders já afirmaram que não pretendem mais gastar tempo com mods para a franquia, enquanto a Community Manager do ModDB – um dos principais portais da categoria – avisou que mais solicitações de cancelamento podem chegar no futuro.

Fonte: DSOG

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