Xiaomi é removida da ‘lista proibida’ dos EUA após ação judicial
Lista de Trump impedia que americanos investissem na Xiaomi e também excluía a empresa das bolsas dos EUABy - Cesar Schaeffer, 12 maio 2021 às 12:37
Vitória chinesa! Depois de abrir um processo contra o governo norte-americano no início do ano, a Xiaomi foi finalmente removida da “lista proibida” criada pelo governo do ex-presidente Donald Trump que restringia o investimento americano na empresa chinesa.
Ainda sob o comando de Trump, em janeiro, o Departamento de Defesa dos EUA emitiu uma ordem designando a Xiaomi como uma “Companhia Militar Comunista da China”. Estar nesta lista significava que, além de os investidores norte-americanos não poderem investir na Xiaomi, a empresa também estava excluída das bolsas dos EUA.
A Xiaomi preferiu não comentar a decisão. Já o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, disse que não sabia de nenhum acordo que a empresa pudesse ter fechado com os americanos.
“As partes chegaram a um acordo sobre um caminho a seguir que resolveria este litígio sem a necessidade de uma instrução contestada”, diz o documento. As partes envolvidas ainda negociam termos específicos e apresentarão uma proposta conjunta até o dia de 20 de maio.
O que dizia a Xiaomi
Em sua defesa, a chinesa Xiaomi sempre afirmou ser uma empresa independente de capital aberto. Em março, a empresa chegou a conseguir uma liminar para ser excluída da lista negra de Trump.
Agora, a empresa que recentemente ultrapassou a Apple no mercado de smartphones, certamente comemora.
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