Quando Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos, algumas empresas chinesas passaram a sofrer sanções no país por serem suspeitas de terem laços com o exército chinês. Já nesta semana, a Xiaomi recebeu um parecer favorável em relação ao assunto graças a uma liminar.

De acordo com o juiz federal Rudolph Contreras e com informações da Bloomberg, o tribunal concluiu que a Xiaomi não representa um risco à segurança nacional dos Estados Unidos tendo em vista que as acusações do Governo não eram convincentes. Desta forma, o bloqueio comercial à Xiaomi foi suspenso por um juiz de Washington e, ao menos por enquanto, empresas americanas podem voltar a investir na marca chinesa.

Em um comunicado postado em seu site, a marca comemorou a vitória e reforçou que sempre negou ser uma “empresa militar comunista chinesa”.

Xiaomi - Comunicado

Reprodução: blog.mi.com

Outras empresas chinesas além da Xiaomi sofreram sanções

Além da Xiaomi, uma outra empresa chinesa que sofreu bastante com este tipo de acusações foi a Huawei, que foi impedida de usar os serviços do Google e teve negociações envolvendo o 5G nos Estados Unidos afetadas. A empresa, inclusive, passou até mesmo a desenvolver um sistema próprio para contornar os problemas causados pelas sanções.

Como esta é uma ação liminar, o Governo dos Estados Unidos ainda pode recorrer da decisão da remoção do bloqueio comercial.

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