Empenhada em recuperar o público perdido no último ano, a Mozilla, desenvolvedora do Firefox, estaria planejando oferecer um pacote de privacidade para seu navegador ainda em 2021. Segundo os rumores, o plano, intitulado de Mozilla Privacy Pack, deve combinar os serviços Firefox Relay, Firefox Monitor e Mozilla VPN — entre outras ferramentas — em um único produto baseado em assinatura.

Por ora, alguns destes serviços estão disponíveis de forma gratuita. No entanto, a ideia da Mozilla seria aumentar a funcionalidade desses produtos para tornar o pacote mais atraente e justificar o pagamento mensal.

O Firefox Relay, por exemplo, é um serviço de encaminhamento de e-mails. Na versão gratuita, são disponibilizadas apenas cinco aliases (endereços de encaminhamento), mas no plano de assinatura as aliases seriam ilimitadas.

Ilustração do serviço Firefox Relay

Foto: Reprodução

Além disso, os usuários premium do pacote de privacidade poderiam utilizar domínios personalizados (na verdade, apenas o subdomínio). Com isso, as aliases estariam disponíveis no formato @”nome do domínio”.mozmail.com.

Já o Firefox Monitor da assinatura removeria o limite de e-mails cadastrados no serviço — responsável por monitorar violações de dados da organização. Outra função da versão paga seria a possibilidade de o cliente solicitar que a Mozilla remova seus dados de sites por meio de um formulário.

Ilustração do produto Firefox Monitor

Foto: Reprodução

Os recursos do Mozilla VPN para os assinantes do pacote de privacidade não devem receber upgrades.

Preços do Mozilla Privacy Pack

De acordo com o blogueiro e colaborador da Mozilla da Alemanha, Sören Hentzschel, os preços da assinatura foram revelados em um projeto obtido por ele. Os valores partiriam de US$ 9.99 (R$ 51,99 em conversão direta) e chegariam a US$ 12,99 (R$ 67,61) por mês.

Hentzschel reforça ainda que o pacote pode oferecer serviços e ferramentas adicionais, como um gerenciador destes três serviços em um único app voltado para mobile, mas nada ainda foi confirmado.

É difícil prever se o plano vai ou não valer a pena, até porque o projeto não foi anunciado oficialmente. Contudo, se os valores forem confirmados, pode ser uma ótima opção para quem deseja reforçar a segurança no meio digital — especialmente para quem já pagava pelos serviços da desenvolvedora do Firefox.

Talvez essa seja uma das apostas para a Mozilla recuperar os prejuízos causados pelos 46 milhões de usuários que abandonaram seu navegador de 2018 até o segundo trimestre deste ano. E começar pela segurança online, especialmente em tempos de home office, parece ser um bom começo.

Fonte: Ghacks

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