[Atualização] Já na madrugada desta sexta-feira (9), Elden Ring foi o grande vencedor do The Game Awards 2022. Aproveite, então, para relembrar nosso review completo do Jogo do Ano.

Lançado oficialmente no último dia 25 de fevereiro, após um longo período de espera, Elden Ring arrebatou a comunidade gamer e, em pouco tempo, se tornou um candidato fortíssimo ao título de Game of the Year.

A essa altura, muita gente já está curtindo os memes do novo game da FromSoftware, morrendo repetidamente para o Margit ou acompanhando os vídeos de “Saiba como fazer UM MILHÃO de Runas por minuto com esse truque INFALÍVEL” no YouTube.

Se é assim, por que o review de Elden Ring pelo blog KaBuM! só está saindo agora?

Essa é uma pergunta totalmente válida e que tem diversas respostas. Para começar, acabamos não recebendo acesso antecipado ao jogo, o que impediu que pudéssemos começar nossa longa jornada pelas Terra Intermédias mais cedo.

Depois, Elden Ring é um jogo simplesmente massivo, com inúmeras missões a serem cumpridas, sistemas a serem dominados e espaços a serem explorados. Mesmo que durante uma análise a gente vá meio que “direto ao ponto” na hora de jogar, é impossível não gastar dezenas de horas avaliando as possibilidades de diversão num título como esse.

E, por fim, juntando todos esses fatores e começando a brincadeira praticamente ao mesmo tempo que quase todo mundo, nos internamos na jogatina em meio ao Carnaval. A boa notícia é que, mesmo com todos esses reveses, curtimos demais o jogo – uhm… spoiler? – e quisemos contar a nossa experiência com ele para você.

Então, pegue seu escudo, equipe sua espada ou cajado e venha com a gente, porque essa aventura vale muito, muito a pena.

Um pouco de contexto

Quando eu falo que Elden Ring é tudo que eu esperava que Zelda Breath of the Wild fosse, essa frase tem uma boa história por trás. Lançado junto do Switch, em 2017, BotW foi uma unanimidade para fãs e crítica, colecionando notas perfeitas e inspirando todo game de mundo aberto que se seguiu.

Eu achei o jogo… ok. Ele simplesmente não “clicou” comigo. Conseguia apreciar a forma incrível que a Nintendo atualizou o jogo e extraiu cada migalha do hardware do console para entregar algo surpreendente ao público, mas não era algo divertido para mim. Brinco com os amigos que é o “Zeldinha 73”, uma alusão à nota que eu daria para ele numa escala de 0 a 100.

Zelda Breath of the Wild

Imagem: Nintendo

Não precisa xingar. Se Breath of the Wild é perfeito para você, sem problemas. Eu mesmo tenho certeza de que, se sentar para experimentar o game de novo, vou acabar curtindo.

Porque isso foi exatamente o que aconteceu comigo em relação ao gênero soulslike como um todo. Em meados de 2015, quando tentei a fórmula pela primeira vez, não curti e larguei Bloodborne logo no comecinho. Foi preciso 100h de Remnant: From the Ashes e 200h de Nioh para que o gênero me fisgasse. Voltei para Bloodborne e é um dos meus jogos favoritos de todos os tempos – saudade, Lady Maria.

Nioh

Imagem: blog KaBuM!/Marcelo Rodrigues

Tudo isso fez com que eu ficasse com um certo receio na hora de analisar Elden Ring. Afinal, o título juntava o mundo aberto de Breath of the Wild com a fórmula Souls criada pela FromSoftware. E mais: era considerado um GOTY antes mesmo de seu lançamento.

E se o hype fosse realmente infundado? E se eu não achasse o jogo tudo isso? Não tem nada demais não curtir um game ou ir na contramão de outros analistas, mas será que isso seria mais sobre mim ou sobre o game? Felizmente, essas dúvidas foram expulsas da minha mente assim que coloquei os pés nas Terras Intermédias: Elden Ring é arrebatador.

O pano de fundo de Elden Ring

Como é bastante comum com os jogos da FromSoftware, Elden Ring se passa em um mundo de fantasia sombrio. Como na série Dark Souls, existem todos os indícios de que um dia esse local pode ter sido incrível para se viver – mesmo com todos os perrengues típicos de uma versão fictícia da Idade Média – , mas hoje, é um local opressivo e inóspito.

No caso de Elden Ring, tudo se passa tempos após um evento cataclísmico chamado de Ruptura, quando o Anel Prístino foi destruído e iniciou-se um período de caos, destruição e guerra entre deuses e semideuses cada vez mais corrompidos por fragmentos de poder. No controle de um Maculado, o jogador precisa explorar as Terras Intermédias em busca das Grandes Runas para se tornar o próximo Lorde Prístino e restaurar a paz e a ordem.

Premissa básica à parte, o novo jogo da From absorve e compartilha muito mais de sua trama com o jogador do que qualquer outro game do estúdio. Não se engane: as frases crípticas, as personalidades doentias e o aspecto misterioso-gótico do enredo e dos diálogos de Hidetaka Miyazaki e equipe estão todos aqui.

Elden Ring

Imagem: blog KaBuM!/Marcelo Rodrigues

No entanto, é possível sentir que a desenvolvedora não queria que o público precisasse recorrer ao youtuber “Vaati” para entender o mínimo da história e se envolver com ela. Esse esforço proativo só foi amplificado pela parceria da FromSoftware com o escritor George R. R. Martin, da série “As Crônicas de Gelo e Fogo” (“Game of Thrones“).

Fica claro que ele criou apenas pinceladas gerais da trama e deixou que a FromSoftware resolvesse e adaptasse os detalhes, mas o peso de sua pena está lá, em cada traição, cada intriga entre facções, cada aspiração ao poder e cada aspecto social de um guerra que se expande ao equivalente a gerações.

Não é raro que, ao final de uma sessão de jogatina de Elden Ring, eu quisesse contar tudo o que aconteceu nas últimas horas para todo mundo que eu conhecia. Quem sofreu mais com isso foi a minha esposa, que teve que ouvir histórias sobre cavernas escuras, mãos cheias de dedos (muitos dedos), céus estrelados, cidades douradas e um certo homem-lobo.

Sistemas e recursos

Em muitos aspectos, Elden Rings é virtualmente idêntico a seus antecessores espirituais. As Runas (o equivalente às souls de Dark Souls) servem como recurso-base da jogatina, sendo adicionadas ao seu personagem ao matar inimigos e podendo ser usadas para evoluir seu personagem, aprimorar armas e habilidades, e comprar equipamentos e itens.

Os atributos também seguem a velha fórmula soulsborne, com cada um deles podendo ser evoluído separadamente e afetando diversos atributos ofensivos, defensivos ou passivo – de ataque físicos à dano mágico e de pontos de vida à capacidade de carga.

No quesito controles, tudo segue igual, com os gatilhos e botões de ombro fazendo o papel principal de ataque e defesa enquanto os direcionais e botões convencionais são utilizados para selecionar itens e habilidades, interagir com o cenário e NPCs, e rolar, é claro.

A lista de equivalência segue numerosa, incluindo, entre outras coisas, Áreas de Graça (bonfires de Dark Souls), diferentes níveis de rolagem, bloqueio e aparo de golpes, ataques leves e pesados, e portais que separam o mapa convencional da arena dos chefes – pelo menos num primeiro momento.

Área de Graça

Imagem: blog KaBuM!/Marcelo Rodrigues

As novidades sistêmicas de Elden Ring não são muitas, mas fazem toda a diferença na experiência do jogo. O sistema de magia, por exemplo, é maior e mais profundo do que em qualquer outro jogo da FromSoftware, abrindo ainda mais o leque de possibilidades de builds e opções de como encarar a aventura e cada inimigo.

Enquanto isso, as Cinzas da Guerra, itens que podem ser afixados ou removidos de praticamente qualquer tipo de arma, multiplicam ainda mais essas alternativas ao conceder atributos ou efeitos especiais ao equipamento, tendo sinergia com outros efeitos, buffs e magias vindos de outras fontes.

Apesar de estar dividindo opiniões entre os fãs mais puristas, as Cinzas espirituais trazem um impacto tão grande ao game quanto o novo sistema de feitiços e encantamentos.

Baseado nos antigos summons da franquia souslborne, as Cinzas podem ser usadas em pontos específicos para invocar espíritos que podem ajudar em lutas mais cabeludas. Existem multidões de camponeses fantasmas, uma matilha de lobos, assassinos ágeis e outros. Meu favorito? A água-viva conhecida como Aurelia.

Cinza espiritual

Imagem: blog KaBuM!/Marcelo Rodrigues

O sistema de crafting também é uma adição interessante aio gameplay, com cada livro de receita obtido ampliando o catálogo de itens, poções e comidas que podem ser feitas pelo seu personagem. Confesso que o recurso não me conquistou muito e passo boa parte do tempo sem encostar nele, mesmo em regiões mais para o mid e endgame.

Mecanicamente, a adição de um botão de pulo, herdado de Sekiro: Shadows Die Twice, e a presença da montaria Torrente – uma mistura de cavalo e bode – mudam não só a forma como você se movimenta e explora o mapa gigantesco, mas também expande as opções de combate ao seu dispor.

Gráficos e direção de arte

É difícil chamar Elden Ring de um jogo bonito, mas também é difícil não fazê-lo. Eu explico. Em relação à releitura recente de uma obra original da FromSoftware, Demon’s Souls Remake, o novo jogo do estúdio fica parecendo apenas uma maquiada em cima do que vimos em Dark Souls 3. Mas não adianta comparar maçãs e laranjas.

Demon’s Souls Remake é um jogo bem mais linear e o projeto tocado pela Bluepoint foi feito especificamente para o hardware do PlayStation 5, fatores que eliminam uma série de problemas e permitem que a desenvolvedora se foque estritamente em criar um dos mundos sombrios mais belos de todos os tempos.

Já Elden Ring é um dos jogos mais massivos dos últimos tempos, um mundo aberto que faz jus ao termo e leva a exploração horizontal e vertical a novos limites. Tudo isso saindo para PC e diversos consoles de diferentes gerações, e utilizando um motor gráfico que é – com algumas melhorias – o mesmo de Bloodborne, Dark Souls 3 e Sekiro.

Cenário

Imagem: blog KaBuM!/Marcelo Rodrigues

No entanto, a FromSoftware não é a Game Freak (série Pokémon) e sabe extrair o máximo de seu motor, apostando em seus pontos fortes. E o ponto forte da engine (e do estúdio) é a ambientação impecável de seus mundos de fantasia. Em Elden Ring isso é elevado à enésima potência.

Como as Terras Intermédias e suas adjacências são enormes e se expandem por todo um continente, há uma variação primeiro suave e depois mais acentuada de vegetação, fauna, inimigos e clima em cada região. Uma hora você está numa planície verdejante, noutra, em montanhas de cristais e, num terceiro momento, em um pântano horripilante.

Todos esses locais são ambientados perfeitamente, com a atmosfera e sensações corretas. Some a isso cenários verdadeiramente titânicos – juro que estou me contendo para não dar spoilers de uma cidadezinha com um bichinho no meio – e vistas de tirar o fôlego, e você vai se perguntar porque a FromSoftware não colocou um Modo Foto em Elden Ring.

Elden Ring

Imagem: blog KaBuM!/Marcelo Rodrigues

Muitas vezes, quando uma tempestade com ventos fortes começava ao Norte de Limgrave e eu zanzava pela paisagem montado no meu fiel companheiro Torrente, me sentia de volta à ilha de Ghost of Tsushima. A comparação com o trabalho épico da Sucker Punch diz muito sobre a direção de arte do game.

Bônus: todas as armaduras e armas, efeitos de magias, invocações e habilidades especiais são feitos com um primor que não se via nos jogos há algum tempo. Não falo só de detalhes ou nitidez, mas de personalidade, atitude e outros elementos subjetivos mudam a forma como o jogador imerge no mundo do jogo.

Se FOMO fosse um game, ele seria Elden Ring

Patologia do mundo moderno e hiperconectado, o FOMO é uma sigla em inglês que significa “Fear Of Missing Out”. Em uma tradução livre seria algo semelhante a “medo de estar perdendo algo” ou “medo de ficar de fora de algo”, que está muito relacionada aos anseios de perder uma conversa ou hype em torno de um assunto na internet.

No game, essa ansiedade foi minha companheira desde a primeira cena controlável do jogo. Afinal, em Elden Ring, cada vez que você faz uma escolha, deixa de fazer outras dez – às vezes literalmente.

“Em Elden Ring, cada vez que você faz uma escolha, deixa de fazer outras dez.”

Será que eu entro por aquela porta ou dou a volta no salão? Atravesso o lago a cavalo ou tento uma rampa na encosta da montanha? Sigo pela esquerda e enfrento aquele bichão ou continuo indo cada vez mais fundo nas catacumbas.

De início, pode parecer bobagem, já que você pode refazer muitos dos caminhos e trajetos. Em outras ocasiões, um caminho sem saída logo na sequência indica claramente “devia ter ido pelo outro caminho, meu chapa”. O problema é que a escala do jogo e a quantidade de decisões que você precisa tomar a cada região tornam impossível tomar uma nota mental de tudo, ainda mais quando bosses e Áreas de Graça surgem pelo trajeto.

Caminhos

Imagem: blog KaBuM!/Marcelo Rodrigues

Sim, eu joguei o tempo todo com um caderninho à tiracolo (recomendo!) para anotar nomes de NPCs, objetivos de missões, possíveis locais a explorar e tudo mais. Também acho louvável a decisão da FromSoftware de dispensar uma interface pesada e marcadores de objetivos por todo o mapa em favor de uma experiência mais orgânica de exploração.

Mesmo assim pode ser frustrante quanto o único caminho disponível para prosseguir não só fica perdindo em meio a um cenário colossal como múltiplas escolhas opcionais dividem sua atenção. O ditado diz que “onde se vê a árvore, não se vê a floresta”, mas o inverso também pode ser verdadeiro, ainda mais com uma floresta tão densa e ampla como a de Elden Ring.

Aqui vale um causo engraçado. Jogando às cegas para ter uma experiência verdadeira com o jogo, acabei, por mero acaso, desviando ligeiramente de diversas missões principais do game e me embrenhando cada vez mais em novos mapas, quests secundárias e me divertindo com chefões e dungeons que, soube depois, eram inteiramente opcionais.

Tempos depois, conversando com um amigo (o Vini, editor do Voxel), comentei que estava com algumas dezenas de horas em Elden Ring e ainda não havia matado o 1º grande chefe do jogo – sim, AQUELE temido por muitos –, mas que estava num lugar muito bacana, fazendo X e enfrentando Y.

Boss

Imagem: blog KaBuM!/Marcelo Rodrigues

Ele se surpreendeu, porque, com 80h+ de jogo ele ainda não tinha encontrado aquele boss e não tinha ideia como eu tinha chegado lá sem passar por outros lugares. Contei um pouco da minha jornada até ali, ele a dele, e percebemos como a FromSoftware acertou na mosca ao abrir boa parte do mundo para que o jogador explore como quiser, literalmente.

Eu estava jogando basicamente no hard mode sem uma série de regalias e habilidades? Com certeza, mas foi uma jornada única e gratificante, ainda mais por saber que foi um trajeto diferente do que pode ser chamado de “convencional”. E eu estou completamente ok em conviver com um pouco de FOMO para ter uma experiência como essa nos games.

Ah, nem preciso falar que cada arma obtida traz a vontade de resetar o personagem e começar de novo, colocando em xeque todas as minhas escolhas de build até ali, né? Felizmente, o sistema de reset é bem amigável e fica acessível rapidamente na campanha. O melhor mesmo, porém, é brincar com outras das 10 classes em novos saves para ter o melhor de dois (ou mais) mundos. Esse é o nível do fator “vício” de Elden Ring.

Jogo mais acessível?

Muito se falou sobre Elden Ring ser “o jogo mais acessível da FromSoftware”. Concordo em partes. Por um lado, sim, temos Áreas de Graça em abundância para reduzir o corre-corre até os bosses, as Cinzas espirituais ajudam muito no combate, as magias permitem lutar de uma distância mais segura (com efeitos devastadores) e o mundo aberto, aliado à sua montaria, deixam que você escolha quando, como e se quer enfrentar alguém.

No entanto, é inegável que, na hora do vamos ver, os chefes do jogo são alguns dos mais brutais e impiedosos já criados por Miyazaki e seu time – e você não pode evitá-los para sempre.

Não é incomum que os chefões apliquem combos que, teoricamente, só seriam utilizados numa Fase 2 ou 3 da luta num soulslike convencional, logo no início da peleja. Ou que eles tenham resposta para distâncias curtas, médias e longas, além de prever pulos, rolagens e outras estratégias suas.

A cereja no bolo? Golpes atrasados. Boss sim, boss não, você acaba se deparando com ataques normais, combinações ou magias que não causam seu efeito assim que a animação acaba: eles demoram meio segundo ou um segundo a mais para te acertarem. É tempo suficiente para acabar com todo seu ritmo de combate e apresentar a frase “Você morreu“.

Você morreu

Imagem: blog KaBuM!/Marcelo Rodrigues

Para não iniciados na fórmula souslike, as punições podem parecer muito duras, os inimigos muito difíceis e a explicação de mecânicas e atributos rasa demais. A FromSoftware melhorou muito, em todos os sentidos, em sua busca de atrair um novo público e popularizar o gênero sem perder sua essência, mas pode não ser o bastante.

Minha dica aqui é: manter a calma e insistir um pouco na jogatina. Você vai perder um jogo absolutamente incrível se permitir que sua curva de aprendizado íngreme te faça desligar o PC ou o console frustrado. A exploração e o senso de descoberta são ótimos, mas não tenha vergonha de buscar guias e informações na internet a respeito de builds, itens, funcionamento de magias, finalização de quests e mais.

Iniciantes podem e devem andar na bicicleta de rodinhas até se sentirem seguros o suficiente para andar apenas sobre duas rodas.

Conclusão

Se não ficou claro até agora, Elden Ring é uma obra-prima que merece ser experimentada por todo mundo – embora não seja efetivamente para todo mundo.

Estamos falando de um mundo que pulsa com vida – e morte – e que clama por ser explorado, de uma infinidade de builds absurdamente criativas e potencializadas por itens, buffs e magias únicas, de chefes altamente desafiadores e recompensadores, e, incrivelmente, de uma história envolvente e que vai te arrebatar do começo ao fim.

Cinematic

Imagem: blog KaBuM!/Marcelo Rodrigues

Não, não é por ser uma obra-prima que Elden Ring é perfeito.

O jogo tem quedas de quadros inaceitáveis em todas as plataformas, os servidores sofrem de tempos em tempos com instabilidade e não há uma droga de uma opção para esconder o elmo (no mundo aberto) em um game com alto nível de customização e no qual você pode mudar a aparência do seu personagem a qualquer momento.

Mesmo assim, fica difícil não se apaixonar por Elden Ring. Nele, me sinto como se estivesse de volta à adolescência, jogando RPG de mesa em uma aventura sádica de Dungeons & Dragons, munido apenas de papel, caneta e, agora, um controle de videogame. E eu não quero que essa aventura acabe nunca.

A análise de Elden Ring foi feita com sua versão de PlayStation 5 em uma cópia adquirida pelo próprio blog KaBuM!.

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Carlos André
12 de dezembro de 2022 00:10

Concordo com sua opinião sobre Elden Ring, porém a comparação com Breath of the Wild não faça sentido apesar do fato dos dois serem. jogos de mundo aberto,, a proposta do jogo e a emoção que a Nintendo queria provocar nós jogadores é completamente diferente da que a FromSoftware queria e não é necessário denegrir BOTW pra apreciar a obra prima que é Elden Ring