Nesta semana tivemos um feriado querido por muitos de nós: o Dia das Crianças. É nessa hora que liberamos nossa criança interior (ou só deixamos ela mais explícita mesmo, no caso de muitos de nós). Por isso, é com grande felicidade (e um bocado de nostalgia) que selecionamos alguns dos jogos que fizeram a nossa infância para esta edição especial da nossa antiga coluna O que estamos jogando?

Quando terminar de ler o que o pessoal da redação escreveu, cola nos comentários para contar para nós o que você costumava jogar quando criança — e se algum dos jogos aqui fizeram parte do seu mundo também! Vamos lá?

O que estamos estávamos jogando?

 Rock’n Roll Racing
[O QUE ESTAMOS JOGANDO?] Especial Dia das Crianças: veja os jogos que fizeram a infância da redação Por: Alvaro Scola Neto
Imagem do arquivo pessoal do editor do blog KaBuM!, Alvaro Scola, em que mostra seu Mega Drive e alguns jogos do console

Imagem: arquivo pessoal/Alvaro Scola

Comecei a jogar videogame quando tinha 5 anos e ganhei um Master System. Os meus primeiros jogos foram três: Alex Kidd in the Miracle World, Castle of Illusion e Mônica no Castelo do Dragão, que fazem parte até hoje da minha coleção retrô e os jogo com certa frequência. Apesar disso, o jogo A Turma da Mônica em o Resgate foi o que mais me marcou no Master.

Apesar do amor pelo Master System e pela Sega, o jogo que mais joguei e que marcou a minha infância foi o Rock’n Roll Racing. Além da trilha sonora fantástica, o jogo trazia um sistema de upgrades incrível e que me fazia perder finais de semana zerando com minha irmã no nível Veteran, graças ao multiplayer local. De verdade: era impossível não querer ficar repetindo as frases de Larry Huffman, narrador do jogo.

Plataformas: Master System e Mega Drive

Enduro, Safari Hunt, Summer Games, Tetris e Alleway
 Cesar Schaeffer Por: Cesar Schaeffer

Eu joguei Atari quando era criança, mas minha memória de infância é fraca — faz um tempinho já. Lembro de jogar Enduro com 5 ou 6 anos, mas eu era ruim: não tinha muita paciência e sempre desistia quando ficava impossível de enxergar os outros carros na neblina. Não que hoje seja muito diferente… Minha habilidade com o controle nas mãos nunca foi das melhores.

Lembro muito do Master System também; aí eu já tinha 9 anos. Meu jogo favorito nem usava controle, mas uma pistola para caçar patos na tela: Safari Hunt. Dá um desconto, eu era só uma criança! E para compensar, quando minha mãe não deixava eu sair de skate na rua, eu também curtia o Summer Games. Até footbag eu comecei a gostar por causa do jogo.

Agora, o que marcou mesmo minha infância foi a “sorte” de a primeira viagem para o exterior dos meus pais ter coincidido com o lançamento do GameBoy nos Estados Unidos, em 1989. Fui viciado em Tetris e Alleway por um bom tempo — os dois cartuchos que acompanhavam o primeiro console portátil da Nintendo. Marcou tanto que dou créditos ao Tetris pela minha organização de espaços até hoje!

Plataformas: Atari 2600, Master System e GameBoy

Pokémon Blue (1998)
 [O QUE ESTAMOS JOGANDO?] Especial Dia das Crianças: veja os jogos que fizeram a infância da redação Por: Igor Shimabukuro
Imagem do arquivo pessoal do repórter do blog KaBuM!, Igor Shimabukuro, em que mostra ele na infância, segurando uma revista do Pokémon

Imagem: arquivo pessoal/Igor Shimabukuro

Falar da minha infância sem mencionar Pokémon seria heresia — afinal, mesmo depois de 27 anos, a paixão pela franquia de rinha de monstrinhos dos pocket monsters permanece mais viva que nunca. A história é um pouco longa, mas para resumir: filho único, Game Boy Color de Natal, um cartucho de Pokémon Blue — sim, aquele do Blastoise — como primeiro jogo do portátil e início de um ciclo vicioso em torno da obra de Satoshi Tajiri.

O game era precário. Os gráficos eram condizentes com a época, os sons dos pokémon mais pareciam ruídos de uma música de Skrillex e a paleta de cores era basicamente restrita a tons de azul. Ainda assim, foi o game mais marcante da minha infância, rejogado por muitas vezes — e assoprado também muitas vezes — e que me introduziu ao universo Pokémon. O título nem de longe se compara a Pokémon Legends: Arceuspossivelmente o melhor Pokémon que já joguei. Mas, aos mais jovens, vale dar uma chance para um dos primeiros títulos da franquia, que foi imprescindível para o sucesso dos anos seguintes.

Plataformas: GameBoy Color

The Legend of Zelda: Ocarina of Time
 [O QUE ESTAMOS JOGANDO?] Especial Dia das Crianças: veja os jogos que fizeram a infância da redação Por: Luiz Nogueira

Desde a infância, mesmo que inconscientemente, sempre fui muito fã de jogos de aventura e RPG. Portanto, quando meu pai chegou com aquela fita de Nintendo 64 dourada de The Legend of Zelda: Ocarina of Time, foi amor à primeira vista. Perdi as contas de quantas vezes terminei o jogo — e, até hoje, é o meu jogo favorito da vida!

No entanto, atualmente, as coisas estão um pouco diferentes. Fui para outro lado e o jogo que mais estou jogando ultimamente não tem nada a ver com Zelda: Dead by Daylight se tornou meu vício de uns anos para cá e se estende até hoje, mesmo com os diversos problemas presentes no game.

Plataformas: Nintendo 64

 Street Fighter, International Superstar Soccer, Mortal Kombat, Sonic, vários da Disney, Super Mario World, Mario Kart, Secret of Mana e Chrono Trigger
Rafael Arbulu Por: Rafael Arbulu

Ih, rapaz…eu sempre joguei tudo o que caísse nas minhas mãos. Quando ganhei o Phantom (o “clone” do NES que a Gradiente vendeu por aqui, eu era um dos poucos na rua que tinha o primeiro Street Fighter e…ele não rodava! Infernizei meus pais até ganhar o NES original e fui trocando cartuchos até pegar o Super NES, quando meu irmão, meu primo e eu nos desafiávamos no International Superstar Soccer (eu perdia para meu primo, ganhava do meu irmão e meu irmão ganhava do meu primo — vai entender).

Poucos anos depois, comecei a criar interesse em storytelling e ler tudo como se minha vida dependesse disso, o que me levou aos RPGs e jogos mais narrativos — uma preferência que eu mantenho até hoje, com o “zeldinha” de lei. Na entrada da adolescência, peguei Secret of Mana e Chrono Trigger emprestado de um amigo e… bem, digamos que ele esqueceu de pedir de volta e eu, de devolver. Se procurar direito, é bem capaz que eu ainda tenha um dos dois por aqui…

Plataformas: Phantom System, NES, Super NES, Mega Drive, Master System

Super Mario World, Tetris, Campo Minado
Tissiane Vicentin Por: Tissiane Vicentin
Campo Minado, jogo clássico do Windows

Imagem: Microsoft

Minha vida no mundo dos games começou com Atari 2600, mas eu nem vou colocar ele na minha lista de plataformas aí embaixo porque eu tinha uns 2 anos e jogava com o meu irmão — já dá pra imaginar o quanto eu “jogava”, né? Minhas memórias começaram pra valer quando eu tive o privilégio de jogar GameBoy — era de uma amiga-irmã, daquelas de dormir na casa todo final de semana. Não, nunca joguei Pokémon (Igor chocado!), mas Tetris, ah esse sim! E, da mesma forma que o César aqui em cima, posso dizer que tenho uma incrível destreza em organizar coisas em lugares que não cabem — o que fatalmente me deixa como a responsável por arrumar (1) coisas na geladeira, (2) no freezer e (3) malas nos carros em viagens. Também jogava muito Sonic em um Mega Drive que tampouco era meu, mas de outra amiga.

Depois de anos, herdei o Super NES do meu irmão (não foi milagre, mas um efeito colateral dele ter ganhado um N64) e entrei de cabeça em Super Mario World (que nunca zerei, porque sempre fui muito ruim em jogar cascos de tartaruga para cima, o que me impediu de acabar com o Bowser na fase final), Mortal Kombat, Street Fighter e também fitas alugadas (siim!): Donkey Kong e Barbie entre as favoritas! Mas, como você deve ter notado, consoles lá em casa não eram muito meus, o que me fez uma jogadora de PC — acho que até por isso sou apaixonada por games em pixel art (e a única pessoa que eu conheço que sabe jogar — e gosta de — Campo Minado). Fora isso, posso citar: The Sims 1, Roller Coaster Tycoon e Ragnarok como tomadores do meu tempo por anos a fio.

Plataformas: Super NES, Mega Drive, GameBoy, PC


E acabou-se o que era doce. Esta foi uma edição especial da nossa coluna “O que estamos…”. Para ver as edições anteriores e também saber o que estamos lendo ou assistindo, clique aqui. Até mais!

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