O que preciso saber antes de escolher um projetor?
By - Igor Shimabukuro, 24 agosto 2021 às 18:58
Se no passado os projetores ganharam fama com usos específicos voltados para empresas e universidades, hoje, estes aparelhos são mais comuns do que se pensa. Seja para assistir a um filme na Netflix, ver um vídeo no YouTube ou apresentar um trabalho, o projetor pode ser uma alternativa à boa e velha televisão.
Mas engana-se quem pensa que é fácil escolher um projetor. Assim como na escolha de qualquer televisor ou smartphone, é preciso muita pesquisa e entendimento das necessidades do usuário para encontrar um aparelho que realmente se encaixe no dia a dia — e no bolso — do indivíduo.
Abaixo seguem alguns dos principais pontos que devem ser considerados antes da escolha de um projetor.
Taxa de lúmens
Assim como a potência de som é medida em Watts, a potência luminosa do projetor é medida em lúmens. E são eles quem vão definir a qualidade da imagem projetada.
Para isso, é importante saber em qual ambiente o aparelho será usado. Salas pequenas e escuras são perfeitas para projetores de 500 a 1.000 lúmens. Para cômodos maiores, com baixa exposição à luz, é preferível aparelhos com cerca de 2.000 a 4.000 lúmens.
Mas se a necessidade for de uso para ambiente externo, a melhor opção será de um projetor com, no mínimo, 4.000 lúmens, já que a luminosidade do local vai demandar uma “potência extra” do dispositivo.
Independentemente do aparelho escolhido, é sempre bom lembrar que quanto menor a taxa de luminosidade, melhor será a qualidade da imagem. Não é à toa que as salas de cinema são totalmente escuras, não é mesmo?
Taxa de contraste
A taxa de contraste é uma característica que atua diretamente com a taxa de lúmens. Ela é responsável por indicar a diferença entre tons claros e tons escuros nas imagens.
Se o contraste de um projetor indicar 10.000:1, por exemplo, significa que o branco mais brilhante é dez mil vezes mais brilhante que o preto mais escuro. Na prática, quanto maior a taxa de contraste, mais nítidas serão as cores. Simples assim.
Resoluções e som
Outro ponto que não poderia ficar de fora são as resoluções, é claro. Novamente, será preciso verificar como o projetor será usado. Se a funcionalidade for para apresentações da empresa, aparelhos com resolução de 1024 x 768 pixels devem dar conta do recado.
Mas caso o intuito seja para entretenimento, como reprodução de jogos ou um “cineminha” na sala, vale investir em um dispositivo com resoluções Full HD (1920 x 1200 pixels) ou 4K (3840 x 2160 pixels).
As resoluções não interferem na dimensão de polegadas das imagens. Um aparelho de 720p pode muito bem projetar uma imagem de 200 polegadas. Mas a lógica é simples: quanto maior a resolução, menos distorções serão vistas em imagens de larga escala.
Não menos importante, vale ficar atento se o projetor possui alto-falante embutido. Em caso negativo, caixinhas de som simples ou uma soundbar devem entrar no orçamento.
Projetor ou compartilhamento de tela?
Fique atento para não acabar comprando um aparelho diferente do desejado. Alguns projetores apenas compartilham a tela de dispositivos móveis como smartphones ou tablets. Por isso, vale pesquisar se o modelo apenas espelha a imagem ou pode ser usado sem a necessidade de outros dispositivos.
Conexões
Por último, mas não menos importante, vale ficar atento às conexões do projetor. Isso significa verificar as entradas do aparelho (VGA ou HDMI), bem como conexões Bluetooth ou Wi-Fi.
É claro que será muito mais prático comprar um modelo com tudo incluso, mas isso também resultará em versões mais caras. Felizmente, existe solução para tudo.
Caso o dispositivo só tenha entradas VGA, pode-se utilizar um adaptador HDMI para compartilhamento de tela de notebooks ou PCs, por exemplo.
E se o mesmo tiver USB, o usuário poderá conectar adaptadores Bluetooth ou mesmo acessórios como Chromecast ou Fire TV Stick, facilitando conexões de alto-falantes, bem como acessos à internet ou a aplicativos como Netflix e Amazon Prime.
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