Elon Musk fala sobre expandir Starlink durante o MWC 2021
By - Marcelo Rodrigues, 29 junho 2021 às 16:02
Nesta terça (29), durante sua participação no Mobile World Congress 2021, o multiempresário Elon Musk revelou que seu serviço de internet via satélite estará disponível globalmente a partir de agosto deste ano.
Na videoconferência – o sul-africano não está em Barcelona, onde ocorre a feira –, Musk explicou que o Starlink já opera em plena velocidade em mais de 12 países e que seu objetivo é expandir esse público de forma acelerada.
A empreitada de Elon Musk
Isso não significa, no entanto, que qualquer um vai poder experimentar a rede de mais de 1.800 equipamentos circulando o planeta em órbita baixa – entre 350 e 1.400 km acima da superfície terrestre –, lançados pelos foguetes da SpaceX, também de Musk.
Segundo o bilionário, o serviço conta hoje com 69 mil clientes ativos e esse número pode chegar a meio milhão dentro dos próximos 12 meses. A fatia do público que Musk quer impactar com o Starlink, no entanto, é bem específica.
São cerca de 3% a 5% da população em áreas bastante remotas e que, hoje, não têm acesso à internet. “É sobre chegar a partes do mundo difíceis de se alcançar […] e um bom complemento às redes de fibra e 5G”, analisa Musk.
Apesar de se tratar de internet via satélite, o executivo quer oferecer uma conexão de qualidade e sem atrasos. Por operar em altitudes mais baixas que outros equipamentos, a rede do Starlink oferece latências competitivas, abaixo dos 20 milissegundos.
Custos do projeto
No MWC, Musk afirma que perde dinheiro com a iniciativa. Segundo ele, os custos do projeto como um todo podem ficar na casa de 5 a 10 bilhões de dólares, ao passo que os equipamentos de acesso para o consumidor custam US$ 1.300 e são oferecidos aos assinantes por US$ 499.
Para o empresário, a popularização e expansão do serviço podem baratear esses custos, além da parceria de oferta com diversas operadoras ao redor do mundo.
Fonte: Cnet
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