No começo da semana, foi revelado que a Alemanha batalha para estender as atualizações de segurança dos smarthpones na União Europeia. E a Xiaomi pode ser a primeira fabricante a aderir ao movimento. Isso porque a chinesa disse estar pronta para anunciar uma nova política de atualização do Android.

Segundo a fabricante, os modelos da próxima linha Xiaomi 11T receberão três anos de atualizações do sistema Android e quatro anos de patches de segurança. Embora o prazo esteja longe dos sete anos sugeridos pela Alemanha, o anúncio significa um pequeno avanço, já que a maioria dos dispositivos Android vêm com três anos de upgrades de proteção.

A Xiaomi acredita que essa nova política de atualização vai estender a durabilidade dos smartphones, ao mesmo tempo que prolongará a segurança no longo prazo para os usuários que não desejarem atualizar seus dispositivos todos os anos.

Inclusive, esse é um dos principais pontos defendidos pela Alemanha. O país acredita que um suporte mais duradouro significará usos seguros dos celulares por mais tempo, além de uma compatibilidade prolongada dos aplicativos e uma redução no impacto ambiental — menos necessidade de troca dos aparelhos resultará em menos descartes.

Comunicado da Xiaomi com as atualizações anunciadas para o Xiaomi 11T

Divulgação: Xiaomi

Só no Xiaomi 11T?

Com a medida, a Xiaomi se iguala à Samsung, que já oferece, em média, quatro anos de atualizações de segurança para seus smartphones. Vale lembrar que a fabricante chinesa recentemente ultrapassou a marca sul-coreana e tornou-se a maior fornecedora de celulares da Europa.

O único problema é que a nova política de atualização será exclusiva para os modelos da linha Xiaomi 11T. A fabricante chegou a dizer que vai considerar a ampliação da medida para seus demais aparelhos, mas se isso acontecer, deverá levar algum tempo.

“Não é uma tarefa simples para a Xiaomi e sua equipe fornecer atualizações de sistema e patches de segurança para todos os seus modelos anteriores de smartphone. Porém, a perspectiva desse desafio e de atender aos anseios de nossos clientes é estimulante”, comunicou um post da marca.

De qualquer forma, a chinesa parece ter dado a largada para que outras fabricantes também anunciem medidas similares para seus respectivos celulares. Embora os anseios da Alemanha possam significar menos vendas e mais gastos — o suporte contínuo a smartphones custa mais dinheiro às companhias — para as fabricantes, o fator sustentabilidade pode pesar na decisão.

Fonte: Wccftech

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