Recentemente, a AMD e a Microsoft confirmaram que o Windows 11 aumenta a latência do cache L3 em até três vezes. Isso pode fazer com que o desempenho de muitos aplicativos, incluindo jogos, sejam afetados. No entanto, ao que parece, a situação é ainda mais séria.

Em testes independentes, foi descoberto que o desempenho pode ser afetado em até seis vezes. Outro dado preocupante é que, no Windows 10, a largura de banda do cache L3 pode ser até 12 vezes maior do que quando executado na décima primeira versão do sistema, segundo testes do site Tom’s Hardware.

Ao que parece, CPUs AMD com mais de oito núcleos foram as que mais sofreram com latência. No caso do Ryzen 9 5900X, por exemplo, ao rodar o utilitário AIDA no Windows 10, a latência foi de 10,54 nanossegundos. No caso do Windows 11, esse valor subiu para 29,23 nanossegundos.

Já no caso do Ryzen 7 3800X, houve um aumento de seis vezes na latência em comparação com a utilização no Windows 10.

A questão da latência se junta a outros problemas dos processadores AMD no novo sistema da Microsoft. Ao que parece, o Windows 11 também não reconhece o recurso de “melhor núcleo” dos chips.

A boa notícia é que a Microsoft e a AMD informam que já identificaram os problemas e trabalham em uma correção que deve sair ainda este mês.

Via: PC World

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