Na última semana, o WhatsApp anunciou oficialmente o recurso “Comunidades”, que é um pouco diferente dos grupos, mas que ajuda as pessoas a compartilharem um interesse. Previsto para estrear este ano, no Brasil, o recurso corre o risco de ser adiado.
Com receio de poder propagar desinformação, a pedido da Procuradoria da República em São Paulo, o Ministério Público Federal (MPF) passou a pedir uma série de esclarecimentos ao WhatsApp referentes ao novo recurso.
Não somente isso, também foi pedido informações sobre a possibilidade das Comunidades serem adiadas para o começo de 2023. Ainda de acordo com o portal “O Globo”, a Procuradoria disse que a ferramenta pode facilitar a viralização de conteúdos e que pode impactar gravemente nas medidas que foram tomadas nos últimos anos no mensageiro para combater a desinformação.
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WhatsApp não se posicionou quanto ao pedido
Quando fez o anúncio das Comunidades, especificamente para o Brasil, a Meta havia informado que o recurso não seria implementado no mensageiro antes das eleições por conta de um acordo feito entre Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, e Will Cathcart, CEO do mensageiro, para combater a desinformação.
Já procurado pelo O Globo em relação aos novos pedidos de adiamento, o WhatsApp disse que não se pronunciaria em relação ao documento e às declarações do Bolsonaro a respeito da parceria com o TSE.
Fonte: O Globo