Na última terça-feira (21), a Valve foi a público para revelar o banimento permanente de 40 mil jogadores que estavam trapaceando em Dota 2. Mas mais chamativo que o número de players suspensos foi o método utilizado para o processo: uma armadilha para enganar os cheaters.

O bait do bait

Toda a armadilha foi detalhada no blog oficial de Dota 2. Inicialmente, a Valve focou em estudar o método usado pelos softwares alternativos (e ilegais) e corrigir os problemas que permitiam o funcionamento dessas trapaças.

Feito isso, a empresa decidiu remover os agentes mal-intencionados da base de players ativos. E para isso, eles lançaram uma atualização que continha uma seção de dados no cliente do game. O único ponto é que os dados dessa área secreta só eram lidos por programas de trapaça.

Daí em diante ficou fácil para a Valve: quem não percebeu nada de diferente passou intacto pela armadilha, mas as contas que leram tais dados foram mapeadas e permanentemente banidas do Dotinha.

Um truque interessante que aliou discrição e assertividade.

Esforços contra cheaters em Dota 2 continuam

No comunicado, a Valve afirmou que as batalhas contra trapaceiros “geralmente ocorrem nas sombras”, mas disse que optou por tornar o caso público para servir de alerta aos cheaters.

“Caso esteja rodando qualquer aplicativo que leia dados do cliente do Dota enquanto você joga, a sua conta está sujeita a um banimento permanente do Dota. Isso vale inclusive para jogadores profissionais, que também serão banidos de todos os eventos competitivos da Valve”, informou o post.

E ao que tudo indica, os trapaceiros seguirão sem vida fácil, já que a companhia reforçou que seguirá “detectando e removendo brechas conforme elas forem usadas, bem como banindo os usuários trapaceiros”.

Que assim seja.

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