O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quer que a Meta – empresa de Mark Zuckerberg por trás do Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads – use um selo para identificar conteúdos publicados em qualquer uma dessas plataformas que tenham sido modificados ou criados por inteligência artificial (IA).

“O usuário tem que saber se o conteúdo que está consumindo na plataforma foi ou não manipulado. A tecnologia tem de nos ajudar a criar esse marcador. Isso seria transparência. Agora, para garantir a transparência e identificação, precisamos detectar as pessoas que estão compartilhando esse tipo conteúdo”, disse o ministro Alexandre de Moraes, que já conversou sobre o tema com representantes da Meta no Brasil.

Imagem mostra o logotipo da Meta em um computador, com um smartphone ao lado listando todos os apps da empresa

Imagem: mundissima/Shutterstock.com

O que diz a Meta

A empresa de Zuckerberg, em nota, prometeu colaborar com as autoridades e também de manter o compromisso de seguir trabalhando com a Justiça Eleitoral.

“Estamos em diálogo permanente com autoridades e governos em todo o mundo, e a reunião com o TSE foi um momento valioso de troca de ideias, no qual compartilhamos a nossa abordagem para o desenvolvimento ético, responsável e seguro de inteligência artificial”, declarou a empresa.

A Meta afirmou ainda que os potenciais riscos do uso da inteligência artificial em suas plataformas estão em “grande medida cobertos por políticas existentes”.

Fonte: TSE

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