[Preview] The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom é grandioso e promete muitas surpresas
O novo The Legend of Zelda chegou nesta sexta (12) para Nintendo SwitchBy - Luiz Nogueira, 12 maio 2023 às 12:14
Após muita expectativa, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom chegou ao Nintendo Switch. A sequência do aclamado jogo de 2017 prometeu muito, pois Breath of the Wild elevou o patamar da franquia.
Será que o novo game conseguiu superá-lo ou temos mais do mesmo? O blog KaBuM! virou a madrugada de lançamento e conta o que achou das primeiras horas de jogo. Lembrando que nosso review completo sai em breve.
O início do caos
O jogo se inicia em uma parte de Hyrule que não conhecíamos. Zelda nos acompanha e fala sobre anos de sua pesquisa de civilizações antigas.
O começo é bastante misterioso, mas nos dá uma ideia do que está por vir. Isso fica claro no momento em que a dupla acha um mural que conta uma lenda antiga, de um povoado atacado por um Rei Demônio.
Eis que, como era de se esperar, esse mal estava preso e, por conta de alguns acontecimentos, acabou libertado e, com isso, levou Zelda consigo. O papel de Link é salvar a princesa e o reino de Hyrule.
Porém, o interessante aqui são as adições das ilhas flutuantes. Ao terminarmos os eventos iniciais, somos levados a uma delas. É aqui que Link vai aprender as mecânicas gerais que vão guiá-lo neste começo.
Por isso, explore bastante, colete recursos – que são abundantes – e aprenda os fundamentos do game. É aqui também que somos apresentados às primeiras mecânicas principais do jogo.
Novas habilidades de Link
Para abrir a porta do Templo do Tempo, local onde Zelda supostamente está, temos de encontrar Shrines na ilha flutuante. São locais, que vieram diretamente de The Legend of Zelda: Breath of the Wild, em que, conseguindo resolver puzzles, nosso herói ganha algumas novidades para a gameplay.
Aqui, neste caso, são três Shrines que dão ferramentas interessantes para Link. Não há uma ordem específica para chegar até eles, embora alguns tenham caminhos específicos.
Uma das habilidades mais interessantes deste começo é a opção de fundir materiais para criar diversas estruturas. É possível obter pontes mais longas, criar barcos para navegar por longas distâncias – já que Link possui uma barra de estamina que, se esgotada enquanto ele nada, o personagem morre – e até criar estruturas de deslocamento.
As possibilidades são infinitas e isso é um dos maiores trunfos de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom. Os jogadores podem se reinventar e devem procurar maneiras de resolver puzzles e chegar a lugares. Me senti brincando com Lego ou qualquer outro brinquedo de montar.
Além disso, quem já jogou Breath of the Wild sabe o quão frágeis são as armas no começo do jogo, e isso se repete em Tears of the Kingdom. No entanto, por conta de uma das novas habilidades, é possível fundir qualquer material – sim, qualquer material -, com as armas.
Isso quer dizer que pedras e pedaços de madeira podem virar martelos poderosos, usados para quebrar grandes estruturas e paredes, além de derrotar inimigos, é claro. Na parte de combate, fundir elementos às armas as tornam mais fortes, o que ajuda na hora das batalhas.
Por isso, além da dica da exploração, experimente fundir diferentes elementos às armas de mão. Mas isso não fica restrito apenas a elas. É possível criar flechas explosivas ao combinar flechas comuns com flores de fogo, e tornar os escudos mais fortes ao embutir pedras neles.
Fator surpresa
Confesso que é bem estranho voltar a um lugar em que supostamente conhecíamos, que é Hyrule, ao mesmo tempo em que temos o advento das ilhas suspensas. Isso torna tudo muito novo e divertido. Dá vontade de ir até os lugares conhecidos para ver como as coisas ficaram e se tudo está no lugar.
Mesmo assim, a grande novidade continua sendo a exploração dessas paisagens suspensas. Algumas são gigantescas e, como aconteceu com a primeira, podemos levar horas para ver tudo. Há muita coisa para ver.
Combates
Desde The Legend of Zelda: Breath of the Wild, acho os combates meio travados e desengonçados em alguns momentos, e isso se repete aqui. Sinto falta de uma mira que realmente fica travada nos inimigos, por exemplo, e que não precisa fazer com que o jogador mantenha o botão pressionado.
Mesmo assim, as acrobacias são graciosas e conseguir acertar um pulo no momento certo do ataque do inimigo, desencadeia uma sequência de golpes que é capaz de matar vários inimigos que estão próximos, o que pode ser de grande ajuda em alguns momentos.
Além disso, a possibilidade de criar sua própria arma ajuda demais a manter o fator surpresa, já que nunca dá para prever quais efeitos aquele equipamento vai ter em um certo tipo de inimigo.
Conclusão
Nessas primeiras horas, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom se mostrou um game promissor, expansivo e cheio de possibilidades. Vai ser um prazer revisitar Hyrule com as novidades apresentadas, ao mesmo tempo em que vemos várias coisas que trazem uma certa nostalgia.
O título tem tudo para ser um dos melhores do ano e consagrar a franquia, mais uma vez, como uma das melhores de todos os tempos.
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