Com a pandemia de coronavírus, era natural que o uso os videogames despontasse como uma das principais formas de entretenimento. Mas muito mais do que confirmar isso, o relatório 2021 Evolution of Entertainment, da NDP Group, revelou que os americanos aumentaram o tempo gasto em jogos mesmo com a flexibilização das restrições.

Videogames em alta

Segundo o relatório, os Estados Unidos observaram um aumento notável do tempo gasto em jogos de 2019 a 2020 pela sua população: a média de horas jogadas por semana aumentou de 12,7 para 14,8. Até aí, nada de anormal em um cenário marcado por lockdowns e quarentena para reforço da segurança dos indivíduos.

O mais curioso é que esse número cresceu ainda mais com a flexibilização das medidas restritivas. O tempo gasto com videogames durante 2021 aumentou para 16,5 horas — alta de 11% em relação ao cenário de pico da Covid-19 —, embora o número total de gamers americanos tenha reduzido de 79% para 76%.

Mas essa não é de longe a única novidade apresentada pelo documento. O estudo apontou que o aumento não foi oriundo dos gamers mais jovens de 18 a 34 anos, mas sim, dos jogadores americanos com idades entre 45 e 64 anos.

“Em 2019, 65% dos consumidores nesta faixa etária [45 a 64 anos] jogavam cerca de nove horas por semana. Isso aumentou consideravelmente em 2020 para 69% jogando cerca de 12 horas por semana, e 75% este ano jogando cerca de 16 horas por semana”, destacou o documento.

Idosos com controles de videogames

Adultos americanos mais experientes têm perdido mais tempo com as gameplays. Foto: Tima Miroshnichenko/Pexels

“Apesar de um declínio geral na porcentagem de pessoas que jogam no mercado, o tempo que os jogadores de 45 a 64 anos passam jogando continuou a aumentar. Claramente, os jogos não são um segmento restrito a crianças e adolescentes; é um segmento que é atraente para jogadores de todas as idades”, complementou o relatório.

A informação reforça a quantia de dinheiro gasta em videogames nos EUA, que aumentou em 35% de janeiro até julho de 2021. Os jogadores americanos estão jogando mais neste cenário pós-flexibilização, e os mais experientes são grandes responsáveis por isso.

Fonte: TechSpot

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