Fake news no Twitter: recurso para denunciar desinformação chega ao Brasil
Ao todo, já foram denunciados quase 4 milhões de conteúdos por meio da ferramentaBy - Tissiane Vicentin, 19 janeiro 2022 às 13:28
O Twitter anunciou para o Brasil uma nova ferramenta que permite aos usuários denunciar à plataforma situações em que haja desinformação – incluindo assuntos relacionados à Covid-19 e eleições, que são os assuntos atualmente bastante utilizados para base de fake news.
O recurso foi lançada em agosto passado pela empresa, mas à época ele chegou apenas a mercados selecionados, como Austrália, Coreia do Sul e Estados Unidos.
Agora, além do Brasil, outros países como Espanha e Filipinas também receberão o update e estarão aptas a fazer tais denúncias.
https://twitter.com/TwitterSafety/status/1483076718730649607
“Hoje estamos expandindo essa ferramenta teste para os colegas que twittam do Brasil, Espanha e Filipinas. Até agora nós recebemos cerca de 3 milhões de denúncias de todos vocês, informando tweets que violam nossas políticas e nos ajudando a entender as novas tendências com relação à desinformação. Fiquem ligados para mais novidades”, diz a empresa, via Twitter.
Desde o lançamento da ferramenta, durante essa primeira fase de testes, a plataforma chegou a registrar 3,7 milhões de reportes do tipo, enviados pelos usuários, segundo dados divulgados por Yoel Roth, head de integridade na plataforma do Twitter.
Ao longo de 2022, a intenção é adicionar aos poucos outros países à lista de locais que receberão o recurso.
Twitter e a desinformação
Roth afirma que, embora os esforços de combate à fake news estejam recebendo a ajuda de usuários, o número de bloqueios desse tipo de conteúdo ainda é feito majoritariamente pelo algoritmo da plataforma, de forma automatizada.
As denúncias de usuários nesse sentido estão contribuindo mais para que a empresa identifique e entenda novos padrões que se enquadram como “desinformação” e possam ser bloqueados – especialmente com relação à conteúdos que não são textuais, como mídias em imagem e vídeo, além de links.
Via: Engadget e TechCrunch.
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