Adeus modo avião: 5G está liberado nos voos na Europa
Nova legislação aprovada na União Europeia libera o uso da conexão celular - com 4G e 5G - a bordo de aviões; novidade por se estender para o mundoBy - Cesar Schaeffer, 28 novembro 2022 às 12:00
Aperte os cintos e desliguem o celular. Em breve, se tudo der certo, apenas uma dessas afirmações continuará a ecoar no sistema sonoro dos aviões. Quem está acostumado a viajar sabe que, hoje, para se conectar durante um voo é preciso pagar pelo acesso Wi-Fi a bordo de algumas aeronaves. Mas essa história deve mudar. O primeiro passo foi dado graças a uma nova lei aprovada na Europa. Adeus modo avião!
??The EU has ditched #AirplaneMode rule – passengers in Europe will now be able to connect to 4G or 5G while on a plane.
For low altitudes they can connect normally. For high altitudes, airlines can equip planes with 5G receptors to connect for free. https://t.co/FM5trwqBqX
— Dave Keating (@DaveKeating) November 25, 2022
Na última quinta-feira (24), a Comissão Europeia anunciou que as companhias aéreas da União Europeia já podem fornecer acesso sem fio vias redes 4G e 5G a bordo para todos os passageiros. Uma vez que o serviço seja implementado, os passageiros poderão usar seus dispositivos móveis – de smartphones a notebooks – da mesma forma que fazem em terra firme.
Celular liberado no avião
Para liberar o acesso da conexão celular nos voos, as companhias precisam instalar uma “pico-cell” a bordo de cada avião; uma espécie de roteador de transmissão sem fio de curto alcance e baixa potência para cobrir uma pequena área. Bem similar ao que temos em nossas casas e escritórios.
Através dessa estação de rede a bordo, chamadas telefônicas, mensagens de texto e tráfego de dados podem ser enviados via rede de satélite para uma rede móvel no solo.
“O céu não é mais o limite quando se trata de conexões de alta velocidade e alta capacidade”, disse o Comissário da UE para o Mercado Interno, Thierry Breton. “O 5G permitirá serviços inovadores para as pessoas e oportunidades de crescimento para as empresas europeias”.
Fonte: Brussels Times
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