Preços da Starlink são reduzidos no Brasil e em vários países

Aparentemente, a Starlink, plataforma de internet via satélite da SpaceX, está baixando preços em vários países onde atua. A situação ainda é um pouco incerta pois não houve nenhum anúncio oficial da empresa, mas relatos afirmam que ela vem entrando em contato com clientes para comunicar as reduções de mensalidades.

Pela mesma razão, é impossível afirmar todos os países em que isso deve ocorrer: relatos de usuários no Reddit vêm de nações como Holanda ou Croácia (neste último, aliás, a redução foi bem notável), mas até agora, não houve nenhum relato similar de clientes nos Estados Unidos. No Brasil, a empresa contemplou a redução alterando seu site oficial (mais sobre isso abaixo).

(Imagem: SpaceX/Divulgação)

De acordo com o e-mail veiculado pela SpaceX:

“A redução de preço considera as condições do mercado local e vem para refletir a paridade de poder de compra por todos os nossos clientes.”

Trocando em miúdos: no e-mail, a Starlink sinaliza querer que todo mundo consiga assinar seus serviços, e para isso, ela não considera flutuações de moeda, mas sim a capacidade do consumidor médio de cada país onde atua. Na Croácia, isso fez bastante sentido: o valor mensal original de uma assinatura da Starlink era de 799 HRK (R$ 543,14), e agora ele caiu para to 370 HRK (R$ 251,51).

Novos preços da Starlink também contemplam o Brasil

Segundo o site oficial da provedora de serviços, a mudança na mensalidade também considera o Brasil entre os seus beneficiários: em seu lançamento, a mensalidade da Starlink passava dos R$ 500, com R$ 3 mil iniciais para custear a compra da antena e equipamento de instalação.

Agora, o mesmo site oficial menciona valores de R$ 230 mensais, com investimento inicial de R$ 2 mil para instalação do equipamento receptor. Vale lembrar: a Starlink, segundo testes, apresenta velocidades variáveis entre 100 megabits por segundo (Mbps) e 200 Mbps, com taxa de latência em média a 20 milissegundos (ms).

Imagem: Shutterstock

Entretanto, o sinal não é dos melhores: apenas alguns pontos de recepção estão disponíveis no Brasil – majoritariamente localizado em grandes metrópoles. Dado o volume de lançamentos de satélites promovidos pela SpaceX, é certo que isso vai aumentar com o tempo (isso quando não são destruídos por tempestades geomagnéticas que nos pegam desprevenidos).

Vale lembrar que as mudanças equivalem apenas ao plano residencial da empresa – por ora, o único disponível no Brasil. Em outros países, um plano empresarial (mais caro, porém menor latência e maior velocidade) está disponível, mas não é contemplado pela redução dos preços.

via Mashable | Starlink