Antes tarde do que nunca! No mesmo mês em que completa 10 anos de idade, o Snapchat lança uma das mudanças mais esperadas por usuários da rede social: o acesso da plataforma via web.

A Snap, empresa por trás da rede social, anunciou a mudança nesta segunda-feira (18), disponibilizando primeiramente para usuários da Austrália e Nova Zelândia.

O lançamento da novidade também será disponibilizado para usuários do Snapchat+, serviço de assinatura da plataforma que garante aos usuários acesso a recursos premium por US$ 3,99 mensais. A assinatura, que foi lançada no mês passado e está liberada para Canadá, Estados Unidos e Reino Unido.

Imagem mostra como os recursos do Snapchat funcionarão no acesso web

Imagem: Snap

“Com mais de 100 milhões de Snapchatters usando nossas chamadas de voz e vídeo todos os meses, estamos empolgados em oferecer uma nova maneira para nossa comunidade manter conversas em seus computadores, onde eles já estão trabalhando, aprendendo e navegando”, afirmou a empresa, em comunicado.

O acesso será disponibilizado pelo endereço web.snapchat.com, mas a empresa tem suporte apenas para o navegador Chrome — algo que deve mudar no futuro. Outra coisa que deve mudar é a implementação de mais recursos do app para a web como, por exemplo, o uso do Lenses para chamadas.

Snapchat via web

A mudança de acesso à plataforma possibilitará aos usuários do serviço enviar mensagens e fazer vídeo chamadas diretamente de seus notebooks e PCs — algo que já ocorre em outras mídias sociais da mesma época, como Facebook e Instagram (embora este último só tenha implementado a possibilidade de realizar posts diretamente do navegador apenas no final de 2021).

Da mesma forma que o app, as mensagens irão desaparecer em 24 horas. A integração entre dispositivos também foi pensada, permitindo aos usuários continuarem “de onde os bate-papos pararam no celular”, como explicou a empresa.

Imagem mostra como os recursos do Snapchat funcionarão no acesso web

Imagem: Snap

Os recursos disponíveis via web são limitados em comparação com o que é possível fazer pelo aplicativo, mas é um avanço de qualquer forma e mostra que essa pode ser uma maneira da Snap acompanhar o crescimento de seus usuários — no sentido literal da coisa.

Quando foi lançada, em 2011, a empresa mirava os usuários mais jovens, especificamente da Geração Z. A questão é que agora, essa mesma geração já não é mais tão jovem e está passando boa parte de seu tempo online em dispositivos que não são mobile, como notebooks e PCs nos escritórios e no home office.

A mudança também pode trazer bons frutos futuramente para a Snap, que está se preparando para divulgar resultados e lucros referentes ao segundo trimestre nesta quinta-feira (21). Em especial, porque o primeiro semestre foi complicado para a empresa, com ações da Snap 43% menores em maio, resultando em uma queda que soma mais de 70% neste ano.

Via: Snapchat e CNBC

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