Smartphone da britânica Nothing quer desbancar o iPhone; será?

Em um evento recheado de críticas à falta de inovação e sobre como a indústria de tecnologia vem se tornando cada vez “mais do mesmo”, a britânica Nothing anunciou nesta quarta-feira (23) o desenvolvimento de um smartphone, o “phone (1)”. Segundo o cofundador da empresa Carl Pei (ex-OnePlus), o aparelho chegará no meio do ano para bater de frente com a hegemonia do iPhone da Apple. Pelo menos é o que ele prometeu durante a apresentação online.

Além do telefone, Pei revelou também o desenvolvimento de um novo sistema operacional Android para o phone (1), o Nothing OS. Segundo o executivo, o software é um “ecossistema aberto e contínuo que conectará e integrará sem esforço produtos Nothing e de outras marcas”.

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Pouco se sabe sobre as especificações ou até design do novo smartphone. Por enquanto, o que se sabe é que ele vai rodar um sistema Android modificado e usará processador Snapdragon, da Qualcomm.

Nothing OS

Pei ousou dizer que o sistema operacional da Nothing trará aos usuários o “melhor do Android”, com 40% menos apps instalados por padrão e com uma série de recursos para ser um sistema rápido e fluido.

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Interessante é que não será preciso esperar pelo lançamento do phone (1) para experimentar o Nothing OS. O sistema será disponibilizado para outros celulares Android a partir de abril.

Durante a apresentação, Pei mostrou alguns exemplos de como será o sistema operacional. E o que vimos foram fontes pixalizadas, designs minimalistas e animações simples. O software receberá três anos de atualizações Android e quatro anos de atualizações de segurança.

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ear (1)

Ainda desconhecida para muitos, a britânica Nothing lançou seu primeiro produto cerca de um ano e meio atrás, um fone de ouvido minimalista e “diferentão” que já vendeu meio milhão de unidades em mais de 40 países. “Isso foi só o aquecimento”, prometeu Pei. “A Nothing não é uma empresa de áudio”, completou.

Imagem: divulgação / Nothing

Se a ideia é desafiar a Apple e “marcar o início de uma mudança”, nós estamos ansiosos para assistir (e acompanhar) de perto.