[Retrospectiva 2022] 10 jogos que decepcionaram (de alguma forma) neste ano
Lançamentos conturbados, jogabilidade aquém do esperado e bugs foram realidade de alguns jogos que deixaram a desejarBy - Igor Shimabukuro, 31 dezembro 2022 às 11:00
É quase um ciclo natural da indústria gamer: ao mesmo tempo que um novo ano traz jogos incríveis, também trata de apresentar títulos nem tão bons assim. Contudo, há também um terceiro caminho que contempla games não necessariamente ruins, mas que decepcionaram a comunidade de alguma forma.
Motivos não faltam: hype exagerado antes do lançamento, promessas de desenvolvedores que não foram cumpridas no produto final, jogabilidades que não se alinharam a trailers e previews ou mesmo falta de polimentos que resultaram em bugs ou problemas de otimização.
É claro que gosto não se discute e o que pode ser um ótimo título para determinada pessoa pode ser uma experiência horrível para outra. Mas com a chegada iminente de 2023, o blog KaBuM! resolveu olhar para trás e elencar alguns jogos que causaram desapontamentos (grandes ou pequenos) ao longo de 2022.
10 jogos que decepcionaram a comunidade gamer em 2022
10. The Callisto Protocol
Nada a declarar sobre a história e gráficos que tornam The Callisto Protocol uma ótima experiência para quem curte jogos de terror. Contudo, o combate pode ter decepcionado muitos jogadores, já que é quase impossível fugir de inimigos e as lutas excessivas podem ser frustantes em alguns momentos.
O maior problema, contudo, foi a falta de polimento inicial do game. Logo que foi lançado, o jogo apresentou quedas de FPS, congelamentos e muitos problemas de otimização. Um patch de correção foi disponibilizado, é verdade, mas não evitou que o título entrasse nesta lista.
9. Scorn
Antes de ser lançado, Scorn trazia vídeos que sugeriam um game ao maior estilo Doom. Mas quando foi lançado, não foi exatamente o que os jogadores encontraram, já que o título mais se assemelha a um puzzle em primeira pessoa com alguns momentos de ação.
Não que o jogo seja ruim — inclusive, ele foi indicado para melhor direção de arte do The Game Awards deste ano. Mas esperar por um gênero e jogar outro não é das coisas mais empolgantes. Ainda mais se os desafios e as narrativas serem relativamente confusas.
8. Rainbow Six Extraction
De forma curta e grossa: Rainbow Six Extraction não parece ter agradado a comunidade gamer. Houve um hype inicial quando foi lançado (em janeiro deste ano), mas fato é que o título caiu em desprestígio pouco tempo após marcar sua estreia em PCs e consoles.
Mesmo que tenha introduzido inimigos alienígenas e algumas jogabilidades diferentes, a comunidade bateu na tecla da mesmice. Muitos reclamaram que recursos, armas e alguns personagens foram reutilizados de Rainbow Six Siege, enquanto outros apontaram um pouco de repetitividade nas gameplays.
7. Saints Row
Os primeiros jogos de Saints Row são lembrados por muita diversão e caos, que talvez sejam uma das principais características da franquia. Não que estes elementos tenham sido esquecidos no reboot deste ano, mas é possível dizer que o game deixou a desejar.
Neste sentido, as críticas, em geral, foram negativas. O motivo? Desaprovação dos personagens, falta de diálogos marcantes, problemas com músicas não licenciadas, e muitos problemas relacionados a bugs e travamentos. Em suma: uma triste decepção.
6. Overwatch 2
Overwatch 2 causou muitas polêmicas nas redes sociais: além do fato de grande parte da comunidade não ter gostado da atualização, o game sofreu com bugs, falhas de conexão, ataques DDoS e outros problemas que fizeram o lançamento inicial um verdadeiro fracasso.
É claro que por ser um jogo como serviço — que incluirá updates constantes, eventos e modos —, será preciso esperar mais algum tempo até que o título mostre se a sequência valeu ou não a pena. Mas uma coisa é fato: o período inicial decepcionou muita gente da comunidade.
5. CrossfireX
A franquia Crossfire é relativamente popular entre os jovens, mas o jogo CrossfireX talvez não tenha agradado nem os próprios fãs. Críticas não faltam: roteiro, dublagem, IA, controles, narrativa e um lançamento marcado por bugs e falhas. Este é basicamente o feedback geral da comunidade.
Os problemas foram tão grandes que até mesmo Sooro Boo, produtor executivo do game, teve de emitir um comunicado direcionado à comunidade para desculpar-se pelo estado em que o título se encontrava nos períodos iniciais.
4. Pokémon Scarlet e Violet
A chegada de Pokémon Legends: Arceus criou grandes expectativas em torno de Pokémon Scarlet e Violet. O game, de fato, marcou uma nova página na história da franquia. Mas a quantidade de bugs, falhas e oscilações de frames renderem muito mais que memes e levantaram questionamentos se a GameFreak realmente estava preparada para o desafio.
Apesar dos pesares, a nova entrada de Pokémon consegue aliar antigos elementos com toda a modernidade de games mais recentes. Mas a decepção foi inevitável e pode ter servido de alerta para futuros títulos da série.
3. The Last Oricru
The Last Oricru é um típico exemplo de um ótimo conceito e uma execução não tão boa assim. O game tentou beber da fonte do gênero souls like, mas seu sistema de combate limitado, seus gráficos ultrapassados e dublagens duvidosas deixaram muito a desejar.
Pelo menos esse é o compilado geral das críticas recebidas pelo game. E não à toa, o título foi considerado um dos piores lançamentos de 2022, segundo o Metacritic.
2. Babylon’s Fall
É difícil falar gentilmente que Babylon’s Fall foi um verdadeiro fracasso. Mas contra fatos, não há argumentos: ele foi considerado um dos piores jogos de 2022 pelo Metacritic e terá os servidores desligados em fevereiro de 2023 — lembrando que o game foi lançado em março deste ano.
“Vazio”, “chato” e “com muitos erros” são apenas algumas das inúmeras críticas que o jogo carrega.
1. Diablo Immortal
Tudo que carrega o nome de Diablo, querendo ou não, gera expectativa. E com Diablo Immortal não foi diferente. O único problema é que, apesar de trazer boa jogabilidade e performances interessantes no PC ou dispositivos móveis, as críticas em torno do sistema de microtransações ganharam mais relevância que as qualidades do game.
Basicamente, a Blizzard criou um sistema que força o jogador a investir milhares (ou em alguns casos, milhões) de dinheiro para conseguir tornar-se forte no game. A situação fica ainda pior quando consideramos que o investimento não garante melhorias, já que também é necessário o fator sorte para resgatar determinados itens/gemas.
Alie tudo isso à já manchada imagem da Blizzard e terá uma das maiores decepções da indústria gamer de 2022.
Comentários