Atualmente, Shou Zi Chew, CEO do TikTok, passa por questionamentos constantes por parte do Congresso norte-americano. Isso porque há uma preocupação de que a rede social de vídeos curtos represente uma potencial ameaça à privacidade e à segurança dos usuários dos Estados Unidos.

Eis que, por conta disso, Chew é constantemente questionado sobre os recursos viciantes do aplicativo, postagens possivelmente perigosas e se os dados de usuários dos EUA poderiam acabar nas mãos do governo chinês. Caso nada disso fique esclarecido, os políticos ameaçam banir o TikTok dos Estados Unidos – a menos que a ByteDance, dona do app, venda sua participação no software.

Em outra frente, os criadores de conteúdo que usam a plataforma estão preocupados com seu sustento, já que o TikTok se tornou um ótimo meio para divulgar sua arte, seus produtos e outros itens. Por conta disso, a saída que essas pessoas encontraram foi a de conseguir seguidores em outras plataformas, como Instagram e YouTube.

Esse é o caso de Vivian Tu, que largou seu emprego em Wall Street e na mídia de tecnologia para se dedicar à sua conta do TikTok – que ganhou mais de 100 mil seguidores em sua primeira semana de criação. Lá, ela dá dicas sobre finanças e investimentos.

Ela explica que começou a construir sua presença em várias plataformas antes de uma possível proibição do TikTok.

Mesmo assim, ela se mostra bastante preocupada, já que pode perder mais de 2,4 milhões de seguidores se a rede social for proibida no país. “Seria uma grande decepção ver o aplicativo ser banido”, disse ela à CNBC.

Alternativas ao TikTok

TikTok - EUA vs. China

Imagem: Shutterstock

Uma das opções pode ser o Reels do Instagram que, segundo o próprio Mark Zuckerberg, recebeu um grande investimento e que atinge mais de 2 bilhões de compartilhamentos de vídeos por dia, número que dobrou nos últimos seis meses.

Mesmo assim, criadores como Vivian ainda dependem de que haja um “êxodo maciço” dos utilizadores para outras plataformas escolhidas pelos criadores de conteúdo para migrar. Mesmo assim, ainda há uma preocupação sobre os algoritmos desses concorrentes.

“É por isso que alguém como eu, que não tem um único seguidor, não tem um único vídeo, pode fazer um clipe e ter mais de 3 milhões de visualizações”, diz ela sobre a descoberta de conteúdo novo e relevante que o TikTok proporciona.

Resta saber como tudo isso vai acabar e o mais importante: se o TikTok vai continuar liberado nos Estados Unidos.

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