[O QUE ESTAMOS ASSISTINDO?] Bel-Air, Irmandade e mais! Veja as escolhas de maio

Eu assisti a série Um Maluco no Pedaço por, ao menos, 4 vezes completas, chegando a decorar muitos dos diálogos e piadas que foram feitas. Já quando o primeiro teaser do que poderia vir a ser uma série dramática da produção foi divulgado, logo me chamou a atenção!

Ainda não tive a chance de assistir os últimos episódios lançados, mas gostei da forma que Bel-Air está tratando os personagens com uma personalidade diferente, sendo que as intrigas são — no mínimo — bem interessantes. É verdade que gostaria de ver mais referências à série original — e uma piada ou outra para quebrar o ritmo —, mas ainda estou curtindo essa “perspectiva diferente” de um Maluco no Pedaço, vulgo Bel-Air.

A série brasileira, que tem Seu Jorge como protagonista, não é tão popular por acaso. Além da ótima atuação do elenco, coloca o dedo na ferida de uma série de problemas sociais, corrupção da polícia e, claro, a violência que assola o Brasil e todo o sistema carcerário. É difícil não querer assistir tudo de uma vez só! Eu, particularmente, vi em dois dias.

Em seis episódios que misturam violência e poder, Cabuloso — antes Edinho, o líder da Irmandade — vê seu império ruir aos poucos, enquanto sua irmã Cristina usa a inteligência para lidar com inimigos e mudar o rumo da história ao sentir o gostinho do poder pela primeira vez. O final inesperado deixa dúvidas sobre uma terceira temporada. E, para os fãs do rap nacional, um bônus: Ice Blue, dos Racionais MC’s, Sandrão, Helião e DJCIA — todos do grupo RZO — interpretam personagens importantes na trama. O certo é o certo!

O Terravision foi um projeto conjunto da Weathernews International (Hiro Ishibashi e Andreas Schneider), Art+COM, e DeTeBerkom que surgiu em Berlim, idealizado por dois jovens: um hacker húngaro da Chaos Computer Club e um profissional de arte alemão da Art+COM.

Sauter (conceito e diretor de arte), Mayer (engenheiro de realidade), Grüneis (gerente de projetos) e Schmidt (ideias e renderizador 3D) foram os responsáveis pelo o que viria a ser mais tarde, com um vazamento, o programa de representação 3D do planeta Terra baseada em imagens de satélite do Google, o Google Earth.

O doc, que rendeu uma minissérie pela Netflix (‘The Billion Dollar Code’) baseada em eventos reais, é narrado pelas mentes por trás do código bilionário, que compartilham, além dos fatos que levaram a uma disputa por quebra de patente contra a megacorporação em 2014, o sentimento de insatisfação, derrota e injustiça. 

Para quem quer saber um pouco mais sobre uma das realidades (feias) da Big Tech e tiver interesse em assistir posteriormente a minissérie, sugiro começar pelo documentário dirigido por Gunnar Weber. Ambos foram dedicados a Sauter, que faleceu em julho de 2021, vítima de um câncer. 

Adivinha a escolha da vez? Drama, claro. Mas é um drama leve, prometo. Em Midnight Diner, “os clientes de um restaurante japonês encontram conexões profundas entre si a partir do interesse compartilhado pelo mesmo prato”, essa é a descrição da série, mas não passa nem perto das histórias contadas pelos personagens a partir de encontros de, de fato, ocorrem no restaurante de “Mestre”, como o chef e dono do Meshiya é chamado.

Eu particularmente sou apaixonada por séries que giram em torno de comida (e também amo a cultura japonesa), então esse título, em especial, me cativou porque mostra em cada final de episódio como fazer pratos típicos, com dicas que deixam o prato excepcional, e aquele toque de memória afetiva para os envolvidos na preparação (e no conto da vez). Eu diria que a série é um abraço, um acalento, e ilustra bem o que a comida significa para a maioria dos povos no mundo: conexão — e, para mim, a demonstração suprema de afeto! Quem para quem é fã de mangá, pode também aproveitar e ler os contos da produção homônima de Yarō Abe, usados para embasar a série.