O desempenho errático da Netflix segue seu curso, com a empresa esperando o menor crescimento da década: segundo o Gizchina, um dos principais nomes do streaming mundial ganhou aproximadamente 4,5 milhões de assinantes – o menor número de 2014.

A premissa mostra que a tendência de crescimento que a Netflix seguiu durante o “grosso” da pandemia não se manteve, e 2022 foi um ano bastante complicado, com altos e baixos se refletindo não apenas em seu volume de produção, mas também no valor acionário: ano passado, cada papel da empresa caiu pela metade.

Netflix

Imagem: Shutterstock

Monetariamente falando, a expectativa é a de que o quarto trimestre de 2022 tenha trazido faturamento de US$ 7,83 bilhões (R$ 40,11 bilhões) – um crescimento de 1,6% ano a ano. Em um dos pilares mais essenciais, a receita gerada por operações deve cair 43%, chegando ao número de US$ 362,4 milhões (R$ 1,85 bilhão), com uma adição anual de 14 milhões de assinaturas novas.

A importância disso vem do fato de que o faturamento trazido por usuário é um dos principais fatores determinantes de precificação: em termos diretos, o quanto a Netflix pode aumentar o valor de sua mensalidade.

Para 2023, a empresa espera retomar o crescimento de dois dígitos, estimando um mínimo de 7%. Especialistas, no entanto, afirmam que a Netflix só deve passar dos 10% a partir de 2024.

Se por um lado, a empresa vem crescendo menos que o esperado, por outro, ela ainda mostra a sua dominância em retenção de usuários: segundo a Nielsen, a Netflix ainda é líder em volume de reproduções – basicamente, o tempo despendido assistindo a um programa.

De 48 semanas analisadas, alguma produção da Netflix liderou em 46 delas, com destaques para Stranger Things, Wandinha e Dahmer: Um Canibal Americano – todas com mais de um bilhão de horas contabilizadas.

via Gizchina

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