Na última quinta-feira (24), a Microsoft revelou o Windows 11. Com requisitos de sistema diferentes da versão anterior, a CPU, por exemplo, deve ser de 64 bits para rodar o sistema. RAM e armazenamento também foram alterados, aumentando a recomendação mínima para 4 GB e 64 GB, respectivamente. Mas as mudanças também atingiram a lista de processadores compatíveis.

Com o lançamento do Windows 10, a Microsoft apenas adicionou novos processadores aos compatíveis com o sistema. Com a chegada da nova versão, algumas CPUs foram retiradas da parte de compatibilidade.

Apesar de ter sido revelada pela empresa, a lista pode passar por alterações nos próximos meses, conforma a Microsoft realiza testes no sistema.

No caso dos processadores Intel, o Windows 11 retirou o suporte para componentes de sexta e sétima geração. Com essa decisão, o Surface Studio 2, criação da própria Microsoft, fica de fora da lista de compatibilidade.

Os usuários da AMD contam com ainda menos dispositivos capazes de rodar o sistema. A lista de CPUs compatíveis com o Windows 11 elimina a série A e a série FX, junto com o Ryzen 1000 e a maioria dos chips Ryzen 2000.

Por fim, os donos de computadores com CPUs da ARM, há apenas uma alteração na compatibilidade, com a eliminação do Snapdragon 835.

Processadores compatíveis com o Windows 11

Aplicativos Android no Windows 11

Uma das maiores revelações do anúncio do novo Windows foi o suporte a aplicativos do Android nativamente no sistema. Isso foi possível graças a uma parceria da Microsoft com a Intel que implementou um novo compilador ao sistema – chamado “Intel Bridge”.

Por conta de ter sido criado em parceria com a Intel, muitos usuários do sistema ficaram em dúvida se a novidade também estaria disponível para quem utiliza processadores AMD e ARM.

Felizmente, em um comunicado enviado ao site The Verge, a Intel confirma que “acredita que é importante fornecer essa capacidade em todas as plataformas x86 e projetou a tecnologia Intel Bridge para suportar todas as plataformas x86 (incluindo plataformas AMD)”.

Ainda segundo a Intel, o Bridge é um pós-compilador de execução que “traduz” aplicativos que são compilados para plataformas não x86 (neste caso, apps Android) em instruções x86.

Os aplicativos Android para Windows 11 serão oferecidos por meio de uma nova parceria da Microsoft com a App Store da Amazon. Após baixados, os softwares serão executados de forma semelhante a qualquer outro programa aberto em uma janela. Ainda será possível fixá-los na barra de tarefas e colocá-los ao lado de outros apps.