Meta fecha trimestre com US$ 28,8 bi e registra 1ª queda histórica na receita
No total, a companhia de Zuckerberg teve queda de 1%, ou US$ 28,82 bilhõesBy - Tissiane Vicentin, 2 agosto 2022 às 18:22
A Meta, empresa responsável por outras marcas como Facebook, Instagram e WhatsApp, registrou na última semana a primeira queda na receita da empresa — um marco histórico para a companhia que tem quase duas décadas desde a fundação e impera no mercado das mídias digitais durante a maior parte desses anos. No total, a empresa registrou queda de 1%, passando de US$ 29,08 bilhões do ano anterior para US$ 28,82 bilhões.
Em relação aos lucros, os números foram ainda menores. Entre abril e junho, a companhia obteve US$ 6,69 bilhões em lucro, ou o equivalente a US$ 2,46 por ação, o que representa uma queda de 36% na comparação com o ano passado, quando o lucro registrado foi de US$ 10,39 bilhões, ou US$ 3,61 por ação.
Analistas, em média, esperavam lucro de US$ 2,54 por ação e receita de US$ 28,91 bilhões, de acordo com uma pesquisa da FactSet.
Para o trimestre atual, a empresa prevê uma receita de valor entre US$ 26 bilhões a US$ 28,5 bilhões, montante abaixo das expectativas de Wall Street.
A queda da Meta
Parte da queda foi em decorrência de eventos do mercado (retração na economia global) e a forte ascensão do TikTok e também por conta da queda de gastos com anúncios. Vale lembrar que a movimentação econômica tem prejudicado outras empresas do setor como Alphabet (controladora do Google), Twitter e Snap, cujas receitas também retraíram.
Outra coisa que a empresa de Zuckerberg havia mencionado anteriormente como fator que contribuiu para resultados aquém do esperado foi a Apple e as mudanças que Cupertino implementou em seu sistema em relação à privacidade e coleta de dados de usuários – algo que também impactou outras companhias.
De acordo com Raj Shah, gerente sócio da consultoria digital Publicis Sapient, há ainda adventos únicos enfrentados pela Meta, como a recente saída de diretora de operações da empresa, Sheryl Sandberg, que estava há 14 anos na operação e era uma das principais arquitetas da frente de negócio de publicidade da Meta. Sem mencionar os crescentes e constantes danos à reputação da empresa nos últimos anos.
Via: AP NEws
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