A temporada de demissões que permeou todo o ano de 2023 parece ter “esticado” para 2024: depois do Google, agora parece que a Meta é quem promoveu uma nova rodada de cortes e demitiu 60 gerentes de áreas técnicas do Instagram.

De acordo com o Business Insider, os gerentes cortados não são necessariamente “gestores” de amplas áreas e estão mais para coordenadores de certas funções. Essencialmente, eles faziam a “ponte” entre os funcionários de base e os gestores mais altos e diretores da companhia.

Imagem mostra o logotipo da Meta em um computador, com um smartphone ao lado listando todos os apps da empresa

Imagem: mundissima/Shutterstock.com

O entendimento é o de que o “Ano da Eficiência” – expressão usada pela Meta para referir-se à reorganização estrutura de 2023 – ainda segue suas políticas em 2024, com o intuito de cortar justamente essas posições de “meia gestão” e, ao menos nas palavras da companhia, aprimorar o acesso dos trabalhadores às instâncias superiores.

Em outras palavras: esses cortes não serão repostos e as posições demitidas serão descontinuadas.

Meta teve uma das maiores “enxugadas” de 2023

Segundo a nossa retrospectiva de 2023, publicada logo após o feriado de Natal, a Meta foi uma das empresas que mais demitiu gente no ano passado. Em maio, a empresa liderada por Mark Zuckerberg cortou mais de 6 mil postos de trabalho, além de congelar outras 5 mil vagas abertas pelo mundo. A notícia veio como uma fase posterior a um quadro de demissões ainda maior – entre 2022 e 2023, a companhia mandou embora 21 mil pessoas.

A Meta é dona de duas das três maiores redes sociais do mundo – o Facebook e o Instagram. Além deles, o principal mensageiro instantâneo do mercado, o WhatsApp, é outra propriedade da companhia.

Vale citar, no entanto, que as informações veiculadas pelo Business Insider ainda não foram confirmadas nem comentadas pela Meta. Entretanto, o site se baseou em testemunhos de pessoas que alegaram os cortes em plataformas como LinkedIn e Blind.

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