[Preview] Lost Ark traz muito conteúdo e diversão, mas não inova

O Lost Ark é um MMORPG que foi lançado de forma completa em 2019 na Coreia do Sul, mas que chega ao ocidente, oficialmente, apenas agora com a Amazon Games como sua publisher. Desde que ficou disponível ao público, o jogo chamou a atenção por conta de seus gráficos e grande foco no modo PvE, apesar de também ter um modo PvP.

A equipe do blog KaBuM! pôde jogar um pouco do título e conta a seguir quais foram suas primeiras impressões do Lost Ark. Confira!

Importante

Devido ao tempo que tivemos acesso ao jogo e por outros motivos, não foi possível chegar ao end-game (após o nível 50). Assim, as primeiras impressões são mais focadas na história do jogo e suas mecânicas principais, como jogabilidade, sem entrar em pontos como o modo PvP.

Criação do personagem

Logo ao começar o Lost Ark, antes mesmo de ver qualquer história, os jogadores já são apresentados as principais classes do jogo: Warrior, Mage, Martial Artist (masculino e feminino), Gunner (feminino e masculino) e Assassin.

Imagem: reprodução

Além de escolher a classe principal, ainda durante o processo para criar o personagem, o jogador pode somente ver quais são as subclasses. Nesse ponto, devo admitir, o jogo dá bastante liberdade para o jogador ver quais são os principais ataques de cada classe e subclasse, sendo que essa variedade é bem positiva.

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Os jogadores, vale notar, ainda podem ver uma pequena história de cada classe, mas entraremos no assunto história para valer no próximo trecho destas primeiras impressões. Já tendo feito a escolha da classe é possível definir como será a aparência do personagem.

Neste ponto, o Lost Ark até dá muitas opções quase que pré-definidas para que elementos básicos sejam modificados, como o olho, cabelo e até maquiagem. Além disso, outros elementos menores, como a íris também podem ser modificados, mas as opções, honestamente, pouco refletem no personagem.

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Já para quem gosta de criar personagens de classes variadas, felizmente, o Lost Ark deve vir com slots para até seis personagens de forma gratuita.

As Arcas perdidas

A história de Lost Ark, atualmente dividida em 5 atos, se passa no reino de Arkesia e Petrani, que estão sendo ameaçados por forças demoníacas. Assim, os jogadores assumem o papel de quem seria o “escolhido”, uma pessoa com poderes capazes de acabar com essas forças sobrenaturais.

Já como o nome do jogo propõe, para derrotar Kazeros, o demônio responsável por boa parte desse problema, o jogador precisar ir atrás da “Lost Ark”, ou a Arca Perdida, que é um item que já foi utilizado no passado para derrotar demônios.

Como é possível notar pelo enredo acima, o jogo não possui uma história exatamente muito original ou que se diferencia bastante do que vemos em outros MMOs. Ainda assim, a história é bem trabalhada e possui muitos detalhes, apesar de se desenrolar um pouco devagar.

Alguns personagens chave até são apresentados ao jogador durante a campanha, mas, honestamente, não existe ninguém ali que seja realmente inesquecível ou que roube a atenção.

Além dessa “história principal”, cada classe do jogo possui uma outra pequena história, que pode ser vista apenas através de um vídeo ainda na hora de criar o personagem.

Missões iniciais um pouco genéricas

Como explicado no começo da matéria, infelizmente, eu não tive tempo o suficiente para chegar ao endgame do Lost Ark. No total, cheguei um pouco além do nível 30 em aproximadamente 15 horas de jogo, sendo que o endgame começa entre os níveis 50 e 55.

Assim como em outros MMORPGs, o Lost Ark dá muitas missões simples para os jogadores, que consistem quase sempre em ir de um ponto a outro e eliminar inimigos. É claro que ainda existem algumas variações, como converse com alguém, encontre tal item ou minere algo.

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Honestamente, eu não vejo isso como um grande problema, uma vez que os MMORPGs realmente começam depois do personagem estar com todos seus status, ou quase isso, no máximo.

Dividido por algumas regiões, diga-se de passagem, bem bonitas, o jogador também é levado a algumas dungeons após ter finalizado tudo o que podia em determinada área. Essas dungeons, apesar de serem a principal parte de ação neste começo, não ofereceram muito desafio, mesmo no nível difícil, algo que pode ser fruto, é claro, do ponto em que estava no jogo.

Jogabilidade e sistema de combate

O Lost Ark possui uma visão isométrica, logo, algumas comparações com outros jogos bem populares com a mesma câmera são inevitáveis. Nesse ponto, entretanto, Lost Ark consegue se diferenciar de outros MMOs para um lado bem positivo.

A medida que o jogador ganha níveis, ele pode escolher quais habilidades serão aprimoradas. Aqui, como mostra a imagem abaixo, as habilidades ainda possuem os “Skill Points”, que mudam o estilo de jogo. Por exemplo, através deste sistema, o jogador pode optar por ter mais dano ou mais mobilidade.

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Já outro ponto em que o jogo acerta muito é que o jogador não precisa se preocupar muito em ter feito uma escolha errada. A qualquer momento é possível retirar pontos de habilidades para ficar forte de maneiras diferentes. Não somente isso, o jogador pode alterar as habilidades que estão configuradas nos atalhos a qualquer momento.

Para o meu teste, eu preferi jogar o Lost Ark com o teclado e mouse alterando entre as classes de guerreiro e mago, com personagens diferentes. A jogabilidade do título me agradou bastante, sendo que tive dificuldade apenas no começo para me adaptar aos possíveis combos e sistema de ataque básico. Começo, me refiro a questão da primeira hora do jogo.

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Apesar de funcionar muito bem com um teclado e mouse, Lost Ark também traz o suporte a controles. Aqui, entretanto, admito que minha experiência não foi das melhores e senti uma dificuldade para fazer os mesmos combos. A minha maior dificuldade ou até mesmo reclamação fica na questão de mirar magias, que até possuem um sistema de mira automática, mas que tiram um pouco da dinâmica da jogabilidade.

Conclusão

Lost Ark é um MMO interessante e de qualidade, que pode atrair muitos jogadores, principalmente por ser um título free-to-play. Apesar de ter uma história pouco inovadora, a mesma acaba sendo bem desenvolvida e acaba sendo rica em detalhes.

O começo do jogo é um pouco devagar e as suas missões iniciais podem até ser um tanto genéricas, entretanto, o Lost Ark não deixa de ser interessante em nenhum momento. Um dos principais motivos para isto é a sua jogabilidade, que permite combos interessantes. Já descobrir como se joga com outras classes acaba aumentando o fator replay.

Não somente isso, o jogo também possui coisas que vão além das missões mais básicas. Por exemplo, certos personagens podem te retribuir com itens à medida que os você ajuda e constrói um tipo de reputação. Apesar de não ter chego no endgame, vale lembrar que Lost Ark também oferece novas atividades e até mesmo um “tipo de ilha”, que é somente e em que outras habilidades podem ser utilizadas.

Assim, é possível concluir que Lost Ark realmente vale a pena e pode ser uma boa pedida para qualquer fã de MMORPGs.