Especializada em processamento fotônico, a empresa LightOn acaba de entrar para a história ao integrar sua unidade de processamento ótico (OPU) “Appliance” ao supercomputador francês Jean Zay. O evento marca a primeira vez que um coprocessador fotônico é integrado em um cenário de computação de alto desempenho (HPC).

Basicamente, o processamento fotônico é o método responsável por processar e transmitir informações por meio de luz em vez de corrente elétrica. Ele tem aberto portas para ecossistemas com várias arquiteturas (CPUs, GPUs, TPUs, OPUs, entre outros), o que tem resultado em sistemas com melhor desempenho e eficiência.

Por falar em eficiência, a OPU Appliance é construída em um formato 2U para uma integração rápida e prática. Alimentado pela OPU Aurora 2, também da LightOn, a unidade de processamento ótico pode atingir um desempenho máximo de 1,5 PetaOPS a 30 W TDP — 8 a 40 vezes maior do que a aceleração apenas por GPU.

Mas o “outro lado” não fica pra trás: o supercomputador francês Jean Zay é atualmente classificado como a 105ª das 500 máquinas de maior desempenho do mundo. Ou seja, mesmo que difícil, é possível compreender toda a potência envolvida nessa integração.

Supercomputador Jean Zay

Imagem: Divulgação/Centre National de Recherche Scientifique

Com isso, foi dado o pontapé da integração entre coprocessadores fotônicos e computação de alto desempenho. Essa foi a primeira, mas certamente não será a última incorporação, o que indica bons horizontes para os supercomputadores, para o segmento fotônico e para a computação no geral.

Via: Tom’s Hardware

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