O preço dos jogos, pelo menos aqui no Brasil, tem subido constantemente. Algo que torna os games um item bastante inacessível para uma parte da população.

No entanto, para o presidente da Capcom, Haruhiro Tsujimoto, esses aumentos não têm sido suficientes para cobrir os custos crescentes na produção de jogos.

Portanto, ele defende que os preços devem refletir esses custos, e que os games, atualmente, são muito baratos quando comparados com os gastos necessários para seu desenvolvimento.

“Pessoalmente, sinto que os preços dos jogos estão muito baixos. Os custos de desenvolvimento são cerca de 100 vezes maiores do que na época do Famicom (NES), mas o preço do software não subiu tanto”, disse ele durante uma entrevista da Nikkei, na Tokyo Game Show.

E completa: “Também é necessário aumentar os salários para atrair pessoas talentosas. Dado que os salários estão aumentando em toda a indústria, penso que a opção de aumentar os preços unitários é uma forma saudável de negócio”.

Em outra entrevista, Tsujimoto afirma que, mesmo que os preços aumentem, os games provavelmente continuarão vendendo como hoje.

“Assim como a recessão não impede as pessoas de irem ao cinema ou a shows de seu artista favorito, os games continuarão a vender bem”, disse.

Aumento do preço dos jogos

Chun-Li - Street Fighter 6

Imagem: Capcom

Nos Estados Unidos, alguns lançamentos passaram a custar US$ 70 (R$ 350 em conversão direta) nos últimos meses. No entanto, a Capcom ainda não optou por esse aumento, disponibilizando seus títulos mais recentes, como Resident Evil 4 e Street Fighter 6, por US$ 60 (R$ 300 em conversão direta).

Via: Videogames Chronicle

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