iPhone 13: teste mostra que processador A15 Bionic pode ter GPU até 55% mais potente
Esse valor pode ser visto quando o resultado obtido é comparado com o iPhone 12 ProBy - Luiz Nogueira, 17 setembro 2021 às 12:02
Desde que foi anunciado pela Apple, o processador A15 Bionic foi cercado de expectativas. Eis que, agora, resultados de testes apareceram no Geekbench e revelam algumas informações sobre a arquitetura do novo chip.
Quando foi apresentado ao público junto com os novos iPhones, a Apple disse que seu processador tinha desempenho de CPU 50% maior e de GPU 30% maior quando comparado com um concorrente não divulgado. No entanto, a empresa nunca o comparou com o A14 Bionic, implementado na geração anterior.
Os primeiros resultados que comparam ambos os chips da Apple indicam que o novo processador é cerca de 55% mais poderoso que o anterior. No entanto, ainda devemos levar esses resultados com cautela.
O A15 Bionic chega com dois núcleos de CPU Avalanche de alto desempenho, quatro núcleos de CPU Blizzard com eficiência energética, uma GPU de 4 ou 5 clusters e um NPU de 16 clusters.
Os novos núcleos de CPU agora podem atingir até 3,23 GHz – valor acima dos 2,99 GHz do A14 Bionic. Isso representa um aumento de 8% na frequência, o que já era algo esperado.
No caso da GPU, a situação é um pouco mais interessante. O A15 Bionic que será implementado no iPhone 13 e iPhone 13 mini terá quatro clusters de GPU. Em contrapartida, a versão do chip que é usado para o iPhone 13 Pro e 13 Pro Max tem cinco clusters de GPU habilitados.
Portanto, as versões Pro oferecerão maior desempenho gráfico. O A14 Bionic da geração anterior da Apple vem com quatro clusters de GPU, não importa em qual dispositivo.
Vale lembrar que os testes foram feitos por um software, o que não necessariamente reflete o desempenho de jogos reais, por exemplo. No entanto, mesmo assim, um aumento de 55% no desempenho da versão padrão do iPhone 13 em relação à variante Pro do ano passado indica que a Apple usou uma arquitetura completamente nova em seu chip mais recente.
Outra ressalva é que não se sabe se os testes foram feitos com a versão final ou de pré-lançamento do chip. Além disso, as condições em que as medições foram feitas permanecem um mistério. Por conta disso, para termos certeza desse desempenho aumentado, é necessário esperar pelas pontuações obtidas pelo hardware comercial.
Via: Tom’s Hardware
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