Intel lança chip que une CPU e GPU para supercomputadores
Computação em escala Zetta chegará mais rápido com processador Falcon ShoresBy - Renata Aquino, 24 fevereiro 2022 às 23:08
A Intel realizou uma nova conquista no mundo dos supercomputadores. O processador com nome de Falcon Shores irá unir CPUs e GPUs. Ele junta núcleos de processamento CPU x86 e núcleos de computação paralela GPU Xe-HPC em um só soquete, com memória de banda larga de alta escala desenvolvida pela Intel. O novo chip deve chegar em 2024.
Trazer recursos de CPU e GPU juntos assim como ter uma arquitetura de memória unificada permitirá à fabricante aumentar a densidade computacional por soquete em até cinco vezes. Outras vantagens incluem o aumento da capacidade de memória e banda além do melhor desempenho por watt, tudo isso cinco vezes mais, de acordo com o Tom’s Hardware.
Falcon Shores trará x86 e Xe GPU para um único soquete Xeon. O resultado é melhor desempenho para grandes conjuntos de dados e para o treinamento de modelos de inteligência artificial de grande escala, de acordo com Raja Koduri, líder do grupo de Sistemas de Computação Acelerada e Gráfica da fabricante.
Falcon Shores da Intel significa tecnologias avançadas de processamento
O Falcon Shores será uma XPU, novo prefixo para sinalizar a união de CPU e GPU. O chip usará um “Processador da Era Angstrom”, o que pode ser o Intel 20A ou Intel 18A, e estarão conectados por tecnologias avançadas da empresa. A XPU simplificará a programação de GPUs. A companhia poderá até lançar um tipo de memória nova, mas ainda sem maiores detalhes.
Supercomputadores modernos usam CPUs e GPUs para melhor desempenho. Com a nova arquitetura, haverá um equilíbrio de desempenho, gasto de energia e custos. Deste modo, os resultados serão muito melhores e tornarão a computação acelerada mais acessível para diversos fluxos de trabalho.
O Falcon Shores tem como objetivo permitir supercomputadores da classe de ZettaFlops em 2027. Com a nova tecnologia, a ideia é aumentar o desempenho dos supercomputadores por 1000 vezes em cinco anos. Deste modo, a Intel afirma que está cada vez mais próxima a computação em escala Zetta.
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