Depois de muita espera, adiamentos e períodos de Beta, a Google finalmente lançou seu aguardado Android 12 nesta segunda (4). Trata-se da edição Open Source Project (AOSP) do sistema operacional mobile, voltado especificamente para desenvolvedores.

A disponibilização desse conteúdo deve permitir que parceiros da Gigante das Buscas possam incluir o software atualizado – com ou sem modificações – em seus celulares.

Android 12 na sua mão (ou quase isso)

Embora teoricamente a nova versão do sistema possa ser utilizada pelo consumidor final, ainda não há nenhum aparelho com suporte oficial ao produto.

Segundo a empresa, a plataforma chegará às mãos dos usuários dos dispositivos Pixel ao longo das próximas semanas e estará disponível em equipamentos das marcas Samsung, OnePlus, Oppo, Realme, Tecno, Vivo e Xiaomi até o final do ano.

Esperava-se que o lançamento do Android 12 aconteceria junto da chegada dos smartphones da linha Pixel 6, mas isso não aconteceu – e a Google nem deu data para o lançamento desses celulares.

A companhia de Mountain View marcou um novo evento virtual, o Android Dev Summit, para os dias 27 e 28 de outubro. A ideia é falar mais sobre o novo sistema, mas não será uma surpresa se aparecerem mais detalhes sobre o Pixel 6 e 6 Pro na transmissão.

Novidades do sistema

Em uma postagem em seu blog para desenvolvedores, a Google destacou algumas das grandes mudanças e melhorias trazidas pelo Android 12 – muitas das quais são mais do que bem-vindas pelos usuários finais.

A principal mudança é visual. O novo Android adota a interface chamada de Material You, que é uma espécie de evolução do Material Design da empresa. A atualização aprimora notificações, widgets e até mesmo a tela de abertura ou carregamento dos apps.

Chegou! Google libera versão final do Android 12

Debaixo do capô, no entanto, é onde a verdadeira magia acontece. Para começar, a Gigante das Buscas afirma que a nova plataforma é mais rápida ao mesmo tempo em que utiliza menos recursos do celular. Os serviços básicos do sistema, por exemplo, utilizam 22% menos CPU.

Depois, temos segurança e privacidade como outros dois grandes pilares do software, com indicadores de utilização de câmeras e microfone pelos aplicativos, e a adição de uma nova central de controle para gerenciar permissões no celular.

Fonte: 9to5Google

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