A batalha judicial entre a Epic Games e a Apple rendeu uma série de documentos que estão trazendo à luz os bastidores das empresas. Agora, um novo relatório mostra que as mesmas questões apontadas pela desenvolvedora de Fornite contra a Apple são usadas para acusar a loja de aplicativos do Google de forma bastante semelhante: abuso de poder, monopólio e comportamento anticompetivivo.

De acordo com o documento, Netflix, Spotify e Tinder seriam alguns dos apps que tentaram por diversas vezes contornar o faturamento da Google Play. A Netflix, em particular, queria um sistema de pagamentos alternativo. “Em um esforço para amenizar o descontentamento, o Google se ofereceu para levar uma porcentagem de divisão de receita significativamente reduzida para a Netflix”.

Google é acusado de favorecer Netflix e outros desenvolvedores na Play Store

Foto: Jade87/Pixabay

Google é acusado de “copiar” a Apple

O processo também inclui a alegação de que a divisão da receita do Google é arbitrária. A empresa normalmente fica com 30% nas compras da Play Store, mas aparentemente determinou que poderia atingir o ponto de equilíbrio com apenas 6%. Comunicações internas sugerem que a escolha de participação de 30% do Google foi feita sem qualquer base, a não ser a de “copiar a Apple”.

“Todos os desenvolvedores estão sujeitos às mesmas políticas, incluindo a política de pagamentos. Há muito tempo temos programas em vigor que oferecem suporte aos desenvolvedores com recursos e investimentos aprimorados. Esses programas são um sinal de competição saudável entre sistemas operacionais e lojas de aplicativos e desenvolvedores de benefícios”, disse um porta-voz da empresa ao The Verge.

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