[Preview] God of War Ragnarok impressiona em tudo

É inegável que God of War Ragnarok é um dos maiores lançamentos do ano. Não só por ser um jogo que tem muitos fãs, mas justamente por ser um dos games que combina histórias da mitologia com um personagem com sede de sangue.

God of War sempre fez sucesso entre os donos de consoles PlayStation, talvez seja pelo combate, pela história ou simplesmente porque Kratos é um protagonista brutal. Por conta disso, era claro que o novo capítulo da saga do personagem iria atrair muita atenção.

O aguardado game marca o retorno de Kratos e Atreus, que, após os eventos do fim do jogo anterior, têm ainda mais dúvidas sobre seu futuro – e também sobre o Ragnarok, um mito da mitologia nórdica que narra uma série de eventos catastróficos que levaram ao fim do universo – e que parece estar prestes a acontecer no universo de God of War.

Tivemos a oportunidade de testar o jogo de maneira antecipada e contamos para vocês nossas primeiras impressões. A prévia abaixo diz respeito a cerca de 2h30 do início do jogo. Fica tranquilo que o texto está livre de spoilers, beleza?

God of War Ragnarok e as mudanças gráficas

Como não poderia deixar de ser, começaremos pelos gráficos do jogo. Sim, posso afirmar que essa é uma das experiências mais bonitas graficamente falando que tive no PlayStation 5. O mundo do game é rico, colorido e bastante convidativo – mas cuidado quando for se aventurar, principalmente porque há perigos de diversos tipos por todos os lugares.

Ainda falando de gráficos, vai ser comum parar o que se está fazendo para fazer diversas capturas de tela, principalmente para quem gosta de ter aquela imagem bonita do seu jogo favorito.

Isso tudo, aliado ao plano sequência – que está de volta e segue o mesmo esquema do game anterior -, oferece uma experiência imersiva – e que vai te deixar surpreso em diversos momentos.

Eu poderia passar o dia falando sobre as qualidades gráficas presentes no game. Mas o que eu quero destacar é que as características que se destacaram no game anterior, graficamente falando, foram melhoradas.

Considero Demon’s Souls um dos games mais bonitos do PlayStation 5, mas God of War Ragnarok chega bem perto da mesma qualidade.

Trilha sonora de arrepiar

Imagem: Divulgação

A trilha sonora é um show à parte. Nos momentos de calmaria, o som do ambiente é priorizado. No entanto, durante as batalhas, há um tom épico nas músicas. Que é fã de longa data vai logo perceber euforia característica desses momentos quando estiver enfrentando algum deus da mitologia.

Combates épicos

A sensação que eu tenho com God of War Ragnarok é que o game é um grande épico em todos os momentos. Dá um arrepio em cada batalha, já que todas, mesmo as com pequenos chefes, são grandiosas e bem-estruturadas, causando a sensação de uma batalha final contra um inimigo poderoso a todo momento.

Assim como no caso da trilha sonora – e aliado a ela – todas as batalhas se tornam épicas à sua maneira. Além disso, a interação e as frases de provocação entre o inimigo e Kratos são bastante interessantes.

Imagem: Sony/Reprodução

Quanto a isso, quero destacar uma batalha logo no começo do game, que não vou citar contra quem é, mas que me pregou desprevenido em certo momento achando que eu havia perdido. O jogo me fez acreditar nisso, mas tudo fazia parte do roteiro.

Fora as sacadas narrativas, que a interação entre os personagens – seja durante as lutas ou diálogos – torna tudo mais divertido e interessante.

O combate segue o mesmo esquema do jogo anterior. Porém, desta vez, há algumas mudanças, já que temos acesso a uma arma bastante conhecida dos fãs que jogaram os games anteriores.

Por conta dessa variedade – e da possibilidade de trocar entre os armamentos -, diversos combos são possíveis e o jogador deve ter reflexo rápido para conseguir aparar os ataques e contra-atacar, ou simplesmente saber rolar no momento exato em que os inimigos estão atacando.

Exploração dos mundos

Outro ponto alto do game é sua exploração. Apesar de ter limitações, o jogador pode procurar segredos escondidos, baús pouco visíveis e outras coisas para melhorar os armamentos e armaduras de Kratos e Atreus.

Por isso, por mais que sua missão seja urgente, pare alguns momentos para explorar o mapa e procurar por coisas escondidas, vai que você é recompensado.

O mundo de God of War Ragnarok é rico, vasto e muito interessante de se explorar. É possível encontrar animais selvagens, inimigos e itens escondidos que só uma boa exploração pode ajudar a encontrar. Portanto, apesar de ser um jogo basicamente linear, explore o máximo possível para encontrar segredos escondidos.

Missões secundárias

Por fim, o último ponto que gostaria de destacar em God of War Ragnarok são as missões secundárias. Todas elas são bastante interessantes e adicionam mais profundidade à história – mesmo que as narrativas não estejam necessariamente ligadas ao que está acontecendo com os personagens.

Isso porque algumas delas apresentam novos personagens ou simplesmente expandem as ações de alguns dos presentes nos diálogos. Há um segmento que achei o melhor do game até o momento, mas que não posso falar muito porque é um spoiler dos grandes, mas que muda a perspectiva sobre um dos personagens da aventura. É surpreendente como a narrativa consegue apresentar novidades nesse quesito.

Quer saber nossa opinião completa sobre o jogo? Fique ligado aqui no blog KaBuM! porque, no comecinho de novembro, mais precisamente no dia 3, vamos publicar nosso review completo de God of War Ragnarok.

Vale lembrar que o game chega oficialmente em 9 de novembro para PlayStation 4 e PlayStation 5.