Nintendo obtém liminar para bloquear sites piratas de ROMs no Reino Unido
Provedores de internet agora terão que bloquear acesso a domínios de NSW2U e NSWROM, que infringiram direitos autorais da NintendoBy - Igor Shimabukuro, 27 dezembro 2021 às 13:54
Nada de novo sob o Sol: sites distribuindo versões pirateadas de jogos da Nintendo e a companhia japonesa tentando derrubar os portais. Mas desta vez, sobrou até mesmo para os provedores de internet do Reino Unido, que agora foram intimados a ajudar neste combate à pirataria.
Isso porque uma nova liminar do Tribunal Superior do Reino Unido obtida pela Nintendo ordenou que BT, EE, Plusnet, Virgin, Sky e TalkTalk bloqueiem pelo prazo de dois anos o acesso aos endereços de NSW2U e NSWROM, acusados de violar direitos autorais da dona de Super Mario e companhia.
De acordo com o pedido de liminar aberto em 2 de dezembro, endereços dessas duas marcas disponibilizam um “número substancial” de ROMs piratas do Nintendo Switch, incluindo títulos como Super Mario Odyssey, The Legend of Zelda Skyward Sword, Animal Crossing: New Horizons, e Miitopia.
A publicadora japonesa alega que a infração aos direitos autorais de seus jogos é acompanhada de um modelo de negócios que visa lucro por meio de cliques. Além disso, foram apontadas preocupações com conteúdos adultos explícitos durante o processo de download dessas ROMs.
Como a Nintendo não tem tido sucesso em contatar os operadores dos sites NSW2U e NSWROM para a retirada dos conteúdos, foi determinado que os provedores de internet bloqueiem o acesso aos sites no Reino Unido pelos próximos dois anos. Bloqueios semelhantes também estão em andamento na Espanha, Itália e Portugal.
Nintendo x pirataria
Vale lembrar que a batalha jurídica contra NSW2U e NSWROM é apenas mais um dos episódios da luta da publicadora japonesa contra a pirataria. No começo do mês, Gary Bowser, responsável por desenvolver um dos principais softwares de desbloqueio para os produtos da Nintendo, foi condenado a pagar US$ 14,5 milhões à Big N.
Outros sites de ROMs como o RomUniverse também entraram na mira da companhia neste ano e foram penalizados com multas e fim dos “serviços” que envolvam a desenvolvedora. O mais recente caso é uma prova viva de que a proteção a propriedades intelectuais seguirá no foco da Nintendo em 2022.
Via: TorrentFreak
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