Rumores de que uma versão móvel para um dos famosos games da Blizzard, o World of Warcraft, tomaram uma nova proporção nesta quinta-feira (3).

A empresa descreveu, em meio a uma porção de números referentes ao relatório de lucros trimestrais e balanço fiscal, que “a Blizzard está planejando novos conteúdos substanciais para a franquia Warcraft em 2022, incluindo […] o novo conteúdo móvel de Warcraft nas mãos dos jogadores pela primeira vez”.

O comunicado foi enviado à imprensa, mas como o objetivo do documento era falar sobre o balanço da companhia e não propriamente sobre as novidades para o MMORPG, não há muito mais detalhes sobre o jogo, ou quando será lançado de fato.

Mas uma coisa podemos afirmar: World of Warcraft Mobile está chegando e, ao que tudo indica, a novidade será lançada ainda este ano.

A falta de alarde é até justificável: com a compra da companhia pela Microsoft, a empresa optou até por não fazer a habitual apresentação do balanço (isso sem mencionar toda a polêmica em que a companhia se meteu recentemente, com diversas denúncias de assédio e machismo).

Notícias sobre um possível WoW móvel existem há pelo menos 4 anos, só para lembrar. Em 2021, o CEO da companhia, Bobby Kotick, chegou a afirmar, durante uma apresentação de resultados, que existiam “múltiplas” experiências móveis de Warcraft em “desenvolvimento avançado” dentro da companhia — mas não passou disso.

Consumo de apps móveis em ascensão

Um dos impulsionadores para a decisão de lançar o jogo em sua versão mobile por certo é o aumento considerável no consumo de aplicações móveis.

No ano passado, usuários gastaram 3,8 trilhões de horas em smartphones e, nesse bolo, jogos responderam por uma porcentagem considerável do consumo – o que garantiu ao mercado de games uma receita de US$ 116 bilhões.

Outro ponto a favor: de acordo com o relatório de ganhos, os consumidores gastaram mais de US$ 1 bilhão com Call of Duty Mobile em 2021. Isso sem mencionar o consumo de Candy Crush Saga (que é um dos carros-chefe da King que também pertence à Activion Blizzard e também está dentro do acordo com a Microsoft), que despontou na lista de top 10 games mais jogados mundialmente (e que, com isso, conquistou uma generosa receita de US$ 2,82 bilhões).

Via: The Verge

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