A rede social corporativa mais popular do mundo vai perder um de seus elementos menos corporativos: os Stories. Segundo o LinkedIn, o recurso de imagens e vídeos efêmeros vai escrever seu textão na timeline e partir para novos desafios no final de setembro.

Essa funcionalidade foi introduzida na plataforma no início de 2020, com uma parcela mais seleta do público, e posteriormente foi disponibilizada para todos os usuários da rede. Agora, com pouco mais de uso, parece que ela não passou do período de experiência.

É entrevista de desligamento que fala, LinkedIn?

Segundo Liz Li, Diretora de Produto Sênior no LinkedIn, os adeptos da rede social da Microsoft não engajaram como o esperado com os Stories justamente pelo conteúdo desaparecer 24 horas depois de ser postado.

“Assumimos que as pessoas não iriam querer ter vídeo informais anexados aos seus perfis e que a efemeridade [dos Stories] reduziria a barreira que elas encontram na hora de publicar. Acontece que vocês queriam mesmo vídeos duradouros que contassem sua história profissional de um jeito mais pessoal”, analisa a executiva.

Foi demitido? LinkedIn desiste de sua versão dos Stories

Reprodução: LinkedIn

Apesar do revés, Li diz que a empresa tem esse espírito de experimentação e aprendeu bastante com o projeto. “Estamos pegando esse aprendizado para transformar o formato de Stories em uma experiência reimaginada em vídeo por todo o LinkedIn, algo mais rico e mais conversacional”, explica.

Entre as promessas da plataforma para essa novidade que assume a vaga dos Stories – ainda sem data definida – estão mais ferramentas criativas de engajamento e novas formas de entrelaçar esse conteúdo com o debate corporativo que rola no site.

Setor em baixa

O anúncio de encerramento do LinkedIn Stories chega apenas algumas semanas depois do fim dos Fleets, um recurso semelhante testado, implementado e cancelado pelo Twitter.

Se essa tendência de mercado se confirmar e os clones dos Stories – e do Snapchat – forem caindo um a um, será que não é hora de repensar o currículo das redes sociais e fugir dos clichês do segmento?

Fonte: The Verge

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