Criptomoedas aumentam no Brasil em 2021 com temas como futebol e café
Futebol, café e real digital são temas ligados a adoção de criptomoedas no BrasilBy - Renata Aquino, 17 janeiro 2022 às 14:09
Em 2021, o mercado brasileiro de criptomoedas cresceu no Brasil. O preço do Bitcoin em relação ao real atingiu um recorde em 8 de novembro, valendo R$ 367.000.
Apesar do valor do Bitcoin estar em baixa, a desvalorização não atingiu os valores esperados por especialistas, de acordo com o Cointelegraph. A moeda chegou a valer R$ 167.000 em janeiro e aumentou para R$ 355.000 em maio. O preço estabilizou em R$ 200.000 até agosto e cresceu até novembro. Em janeiro de 2022, o valor voltou para R$ 232.000.
Cerca de 10 milhões de brasileiros possuem investimentos em criptomoedas, segundo o CoinMarketCap. Na bolsa brasileira, B3, fundos de investimento ligados a Bitcoin e Ether foram listados e atingiram muitos investidores.
O projeto do real digital, moeda que será emitida pelo Banco Central, pode ser lançado em 2023. A expectativa de que o projeto utilize blockchain inspirou mais investimentos dos brasileiros na área.
Criptomoedas com temas de futebol e café no país
Em dezembro, o congresso brasileiro aprovou a lei 2303/15 que estabelece critérios para a regulamentação de criptomoedas no país. A lei ainda deve passar pela aprovação do Senado.
A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) procurou adaptar os procedimentos da Binance junto com a plataforma para que seguissem regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do Imposto de Renda e do Banco Central. A Binance ainda negocia detalhes com autoridades financeiras e reguladores.
O maior mercado DEX do Brasil, Mercado Bitcoin, expandiu operações. Com um token para fãs de futebol, em parceria com a Chiliz (CHZ), foram fechadas parcerias com times como Corinthians, São Paulo, Internacional, Atlético-MG e Flamengo.
Em NFTs, artistas brasileiros como André Abujamra e Zeca Baleiro lançaram músicas no formato.
Na B3 surgirão novos investimentos ligados a criptomoedas e DeFi (finanças descentralizadas), NFTs e metaverso.
Outro aspecto de investimento em criptomoedas no Brasil foi a Coffee Coin, criada pela cooperativa de café Minasul e assegurada pelas reservas de plantações de café no país.
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