Estudo: com 101 milhões de usuários, Brasil é o quinto maior país do setor de games
Levantamento da Newzoo ainda afirma que, da base total de usuários, 43% gastam dinheiro em conteúdos extras ou de personalizaçãoBy - Rafael Arbulu, 29 setembro 2022 às 16:31
Isso pode soar como um choque para você, mas o Brasil gosta de gastar dinheiro com videogames. De acordo com um novo relatório da Newzoo, o país tem uma base confirmada de 101 milhões de usuários, correspondente ao quinto maior mercado da indústria mundial de jogos.
Mais além, o levantamento também afirma que 43% desta base costumeiramente consomem produtos extras, como adquirir DLCs, skins de personagens ou até mesmo engajar em jogos no formato “pay-to-win”, que permite que você avance níveis ou obtenha mais recursos se estiver disposto a pagar por eles.
Pelos números expressos, apenas em 2022, nós já gastamos o equivalente a US$ 2,7 bilhões (R$ 14,60 bilhões) na obtenção de itens e outras benesses, fora o dinheiro gasto na compra de jogos.
Outros dados interessantes do relatório, disponível gratuitamente, incluem o volume de engajamento do público brasileiro com a indústria: 80% da população é entusiasta dos jogos de alguma forma, com 77% na forma de jogadores, 55% como espectadores (que acompanham lives, vídeos etc.), 34% em “outros conteúdos” (podcasts, sites de notícias e revistas) e, finalmente, 6% são criadores de conteúdo.
Em outras palavras: os percentuais acima não são expressos, e um número “conversa” com o outro, sugerindo uma mistura de públicos que impacta todo o resultado da pesquisa. Em termos práticos, o levantamento indica que 52% do público total está ao mesmo tempo no grupo que joga e no grupo que assiste.
Sobre plataformas: o mobile ainda é líder, com 60% da preferência dos usuários, seguido dos consoles de mesa com 31% e, finalmente, o PC com 30%. Mais uma vez, existe uma concomitância entre as plataformas, com exemplos de usuários que joguem nos três pilares.
No que tange a grupos sociais, a Newzoo afirma que 51% dos gamers são homens, 49% mulheres. Menos de 1% se identificou como não binárie. Finalmente, 43% do público está na faixa entre 21 e 35 anos; 28% entre 10 e 20 anos; 23% entre 36 e 50 anos e, finalmente, 6% está entre 51 e 65 anos.
Fonte: Newzoo
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