Gameplays, demos e prévias não faltaram na Brasil Game Show (BGS) 2023. E aproveitando esse clima de jogatinas do evento, o blog KaBuM! visitou o estande da Nuuvem e testou três (de muitos) jogos que estavam disponíveis no espaço: Ruff Ghanor, Rasek e Enigma do Medo.

Infelizmente, não foi possível passar horas e mais horas nos testes de gameplay — algo comum de eventos grandes como a BGS. Mas os minutos gastos em cada um dos títulos foram importantes para descobrir um pouco mais do que esperar de cada um deles.

Curioso(a)? Então confira abaixo as primeiras impressões.

Ruff Ghanor

Para quem não conhece, Ruff Ghanor é um deckbuilder com elementos roguelite anunciado por Magalu Games e Jovem Nerd. Desenvolvido pela DX Gameworks, o game é baseado no primeiro livro da trilogia A Lenda de Ruff Ghanor, escrita por Leonel Caldela.

A história retrata um jovem clérigo — que dá nome ao game — treinado no mosteiro de São Arnaldo para enfrentar a iminente ameaça do dragão vermelho Zamir. Não conhece a história? Fique tranquilo: Jovem Nerd e Azaghal garantiram ao blog KaBuM! que será uma experiência completa mesmo aos players de primeira viagem.

Naturalmente que os testes abordaram apenas o início de um dos atos. Mas aqui vale destacar como Ruff Ghanor consegue alternar entre história e jogatinas de forma atrativa. Aliás, o enredo é bastante interessante e, em muitos casos, jogadores vão se sentir em um RPG de mesa.

Ruff Ghanor

Imagem: divulgação/DX Gameworks

Partindo para a gameplay, Ruff Ghanor traz as características já conhecidas de um jogo estratégico de cartas. Há cartas de ataque, defesa e magia, e elas possuem determinados níveis de mana. Quando as possibilidades se esgotam, é hora de encerrar o turno.

Quem precisa de uma ajudinha extra, pode abusar dos Milagres — um nome bonito para o famoso “especial”. Essas cartas geralmente são poderosas e muito úteis durante as batalhas. Por falar nas lutas, é possível escolher novas cartas para o deck após uma vitória.

De modo geral, Ruff Ghanor traz bons gráficos, mecânicas simples, uma boa história e deve atrair jogadores de todas as idades. Tudo é bastante intuitivo e, ao menos no período testado, a dinâmica adotada para alternar entre diálogos/contos e batalhas apresentou uma ótima experiência.

Ruff Ghanor

Imagem: divulgação/DX Gameworks

Aos interessados, Ruff Ghanor será lançado PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S e Nintendo Switch em algum momento de 2024.

Rasek

Outro game testado pelo blog KaBuM! no estande da Nuuvem foi Rasek, o novo jogo do streamer Cerol que está sendo desenvolvido pela Dumativa.

Logo de cara, é possível notar as semelhanças do título com o clássico Tíbia. Até porque Rasek também se trata de um MMORPG — que possivelmente fará com que o player gaste horas e horas de gameplay — que “bebe” da mesma fonte de Tíbia nos quesitos gráfico e mecânica.

Rasek

Imagem: reprodução/Cerol

Como ainda está em fase alfa, o game parece carecer de conteúdos na parte inicial. Mas isso não impede que o player entre em batalhas com caranguejos e encontre NPCs para conversar ou completar algumas missões. Tudo isso na pele do protagonista Raseco.

A responsividade é agradável e é possível jogar o título em um PC apenas com o mouse. Sobre os combates, mecânicas simplificadas que envolvem ataque, magia e movimentação para caitar os inimigos. E ao menos nos testes, morrer não fará com que o player perca todos os itens.

Um pouco cedo para cravar se vai fazer sucesso ou não, mas amantes de Tíbia certamente vão se encantar com Rasek.

Rasek 2

Imagem: reprodução/Cerol

A caminho de PCs e dispositivos móveis, Rasek deve chegar em dezembro em estágio beta.

Enigma do Medo

Por fim, o último game testado dessa tríade (além de Ruff Ghanor e Razek) foi Engima do Medo, criado pelo youtuber Cellbit e desenvolvido pela Dumativa. Em resumo, trata-se de um game de exploração e terror psicológico repleto de puzzles durante a jornada.

Na trama, o player joga na pele de Mia, uma detetive paranormal que busca pelo seu pai desaparecido. Felizmente a jornada não será solitária, já que o jogador também pode assumir o comando do cãozinho Lupi, o que dá uma dinâmica bem interessante à gameplay.

Falando sobre jogatina, Enigma do Medo permite movimentar-se livremente na área aberta e não-linear. Comandos como abrir a porta ou investigar determinada “coisa” podem ser feitos com um único botão. Mas há também comandos para empunhar uma arma, atirar, além de alternar entre lanterna e luz negra.

Enigma do Medo

Imagem: divulgação/Dumativa

A trilha sonora e os recursos de inspeção tornam tudo mais imersivo — o player realmente vai se sentir um detetive. Mas não se deixe enganar: os gráficos pixel art não vão diminuir a tensão e o clima de terror psicológico, e será natural tomar um susto ou outro durante a gameplay.

Outros dois pontos merecem destaque. O primeiro é referente à dublagem, que mostra-se como um dos grandes pontos fortes do game. Outro é que os enigmas/puzzles parecem realmente desafiadores e pode ser natural perder algum tempo antes de avançar.

E de uma forma curta e grossa: Enigma do Medo parece bastante promissor.

Enigma do Medo

Imagem: divulgação/Dumativa

Embora não exista uma data certa de lançamento, o game chegará para PCs e, posteriormente, para PlayStation, Xbox e Nintendo Switch.

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