A BGS 2023 começou ontem (11) e, sem dúvidas, trouxe muitas novidades para os jogadores de plantão — o blog KaBuM! aqui incluso. Nessa toada, tivemos a oportunidade de testar em primeira mão o jogo Like a Dragon: Infinite Wealth, previsto para 26 de janeiro de 2024. O título estava disponível para testes em um PlayStation 5.

O nosso veredicto por aqui foi único: muito ansiosos pelo lançamento. Como fã da franquia Yakuza, testei o Infinite Wealth com muito prazer e conto em detalhes tudo o que consegui tirar dessa experiência, logo abaixo.

Combate com novidades crocantes

O Yakuza: Like a Dragon surpreendeu muitos jogadores ao ser o primeiro título da franquia Yakuza com um sistema de combates por turnos. Infinite Wealth mantém este elemento, mas traz elementos novos que deixaram toda a experiência mais dinâmica.

Uma das grandes novidades é que, entre os turnos, Kazuma Kiryu pode se movimentar pela área de combate, sendo que isso pode ajudá-lo a causar mais dano. Já um tipo de especial de Dragon of Dojima, outro protagonista do jogo, nos coloca em um combate de ação em tempo real.

Apesar deste combate de ação em tempo real lembrar vagamente o que vemos na série Yakuza principal, a Inteligência Artificial (IA) dos inimigos os deixa praticamente parados e apenas apanhando. De todo jeito, essa é uma adição interessante para o sistema de combate.

Assim como em seu antecessor, Infinite Wealth mantém habilidades específicas para cada um dos personagens controláveis, algo que me agrada bastante. E, para que o combate ainda seja dinâmico, pequenos QTEs (Quick Time Event) ocorrem.

Na demonstração, inclusive, tivemos a chance de enfrentar um dos chefes do jogo. Pessoalmente, em comparação ao que vi em Yakuza: Like a Dragon, o desafio estava menor, mas é claro que já estávamos com um personagem em progresso e não grindando níveis.

De toda forma, a mesma química de combate com capangas se manteve e todas essas novidades adicionadas tornaram a jogabilidade bem interessante e menos cansativa.

Infinite Wealth tem bastante bom humor

O blog KaBuM! teve acesso a apenas 20 minutos de jogatina, mas esse tempo foi o suficiente para ver que alguns elementos, felizmente, não mudaram. E o bom humor característico da franquia se mantém intacto.

Sem querer dar muitos spoilers, após ter salvado seu amigo de levar um tiro, Kazuma Kiryu fica preocupado se não ficou calvo por conta da bala passar perto de sua cabeça. Já durante as próprias lutas, os movimentos são divertidos, como ao ter inimigos abatidos com passes de dança mais clássicos.

Apesar de não ter tido a chance de equipar os personagens com armas diferentes, uma grande referência a fortes elementos do Havaí é feita. Ao entrar na loja de armas, me deparo com armas como prancha de surf e sapatos de mergulho.

Gráficos não surpreendem, mas estão diferentes

Um dos movimentos mais ousados em Infinite Wealth é levar a franquia Yakuza para fora do Japão. Assim, enquanto os gráficos não impressionam, um padrão talvez até da própria franquia, muito está diferente devido ao jogo se passar no Havaí.

Além das armas mencionadas acima, as ruas estão mais largas e com menos prédios. Isso faz com que a iluminação do jogo fique um tanto quanto diferente, mas para o lado positivo.

Like a Dragon Infinite Wealth - ruas do Havaí

Imagem: reprodução/Sega

Apesar dessas mudanças, voltando um pouco ao combate, os confrontos aleatórios continuam a ocorrer. Ou seja, você ainda vê os seus inimigos na rua e tem uma pequena chance de fugir deles.

Para se movimentar mais rápido pela cidade, o jogo traz dois tipos de veículos, mas que infelizmente estavam indisponíveis na versão de demonstração.

Like a Dragon: Infinite Wealth promete

A nossa experiência com Like a Dragon: Infinite Wealth foi bem curta, mas o suficiente para me deixar entusiasmado. O combate manteve os pontos em que acertou no antecessor, mas ficou mais dinâmico.

O fato de explorar um lugar fora do Japão na franquia também parece ser interessante e mal posso aguardar para ver quais atividades extras o jogo oferece. E, claro, o título conta com aquele bom humor característico e único da série, que parece estar aliado com uma ótima história.

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