Benchmark do A17 Pro, da Apple, aponta para pouca evolução entre gerações de processadores

O processador dos recém-anunciados iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max – o A17 Pro – foi recentemente testado pelo Geekbench (via WCCFTech) e o resultado do benchmark vazou. Vamos dizer que, embora ele seja definitivamente melhor que seu predecessor A16 Bionic…a questão é “melhor quanto”?

Não muito, surpreendentemente: segundo os resultados, embora o A17 Pro tenha ido bem nos testes multi core (vários núcleos rodando ao mesmo tempo), o mesmo não pode ser dito nas avaliações single core (um núcleo avaliado por vez).

Respectivamente, o A17 Pro chegou a pontuações de 7.199 e 2.914, algo considerado abaixo do esperado, considerando que o novo processador usa o processo de manufatura de 3 nanômetros (nm) – a expectativa era a de que o espaço que divide as performances entre as gerações da tecnologia fosse maior.

Para fins de comparação, o A16 Bionic bateu pontuações de 2.644 (single core) e 7.073 (multi core) – na prática, a divisão entre as duas gerações é de, em média, 10% de ganho para o SoC (sistema sobre chip) atual.

Embora não tenhamos forma de confirmar isso, existem rumores de que a Apple possa ter reduzido artificialmente a capacidade do novo processador para assegurar uma capacidade de bateria mais coerente. Alguns especialistas afirmam que a capacidade energética do iPhone 15 Pro Max é quase a mesma de seu antecessor direto, o que sugere que o novo processador possa ter sua performance propositalmente reduzida para compensar a eficiência de carga da bateria.

Naturalmente, o teste, embora enfático, ainda deve ser tratado como um rumor devido à sua natureza vazada. A linha do iPhone 15 chega ao mercado apenas no dia 25 de setembro, então testes posteriores é que poderão confirmar ou não esses resultados. E como sempre, a Apple preferiu o silêncio.