Na última quinta-feira (2), o Banco Central (BC) anunciou que o WhatsApp foi autorizado a permitir transações de compras para empresas com cartões de crédito, débito e pré-pago. Até então, o mensageiro só estava autorizado a realizar transferências entre pessoas físicas.

A funcionalidade foi liberada após a autarquia ter suspendido as medidas coercitivas aplicadas à Mastercard e Visa, que impediam pagamentos por meio do aplicativo da Meta.

“Dessa forma, não há mais impedimentos regulatórios para a realização de transações de compra com cartão de crédito, de débito e pré-pago por meio do WhatsApp (P2M). Essa nova funcionalidade se junta à realização de transferências de recursos entre usuários desse aplicativo, autorizada em março de 2021 (P2P)”, disse o BC em nota.

Pelas redes sociais, Guilherme Horn, Head do WhatsApp na América Latina, celebrou a chegada do novo recurso para o mensageiro.

“Hoje [2] é um dia feliz aqui pra nós: recebemos com satisfação a notícia da autorização para o lançamento de nosso serviço de pagamentos de pessoas para pequenas e médias empresas pelo Banco Central”, publicou o executivo em seu perfil no LinkedIn.

Quem também comemorou a liberação do BC foi Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta — vulgo dona do WhatsApp.

“As pessoas poderão pagar pequenas empresas diretamente no WhatsApp. Ansioso para lançar isso em breve”, comemorou.

WhatsApp

Imagem: Fabio Principe/shutterstock.com

Quando chegam os pagamentos via WhatsApp?

Apesar do aval do Banco Central, vale destacar que a função ainda não está disponível para os usuários. Como reforçado pela autarquia, a modalidade terá de ser comunicada para todos os parceiros do serviço com 30 dias de antecedência. E somente após este prazo que os pagamentos serão liberados.

Segundo Horn, testes estão sendo finalizados com parceiros como Cielo, Fiserv , Getnet Brasil, Mercado Pago e Rede. E com a finalização dos experimentos e do prazo do comunicado, os usuários do WhatsApp, enfim, estarão habilitados a pagar com cartões de crédito, débito e pré-pago — desde que utilizem as bandeiras Mastercard e Visa.

Via: G1, Investing e BC

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