A Netflix está muito perto de lançar a polêmica assinatura com anúncios durante as transmissões. Nesta quinta-feira (13), a plataforma de streaming revelou que o plano, intitulado de Básico, será lançado às 13h (horário de Brasília) do dia 3 de novembro por R$ 18,90.
Plano mais barato, mas com anúncios — e limitações
Confirmada em meados de junho, a modalidade tem o intuito de oferecer uma opção mais econômica para quem não quer pagar os R$ 25,90 cobrados no atual plano mais barato da plataforma. O grande porém é que a assinatura em questão envolve elementos indesejados e algumas limitações.
Embora seja mais econômico, o plano de R$ 18,90 exibirá anúncios (muitos anúncios) antes ou durante a transmissão do filme ou série. Segundo a Netflix, serão de quatro a cinco minutos de propaganda por hora. E como cada ad terá de 15 a 30 segundos neste período de lançamento, é possível que o usuário tenha que sofrer com assistir a até 20 anúncios por hora.
Mas isso não é tudo: quem optar por esta modalidade mais barata não poderá acessar a um número limitado de filmes e séries — por questões de licenciamento, de acordo com a plataforma — ao menos neste primeiro momento, deverá se contentar com qualidade de vídeo de até 720p (HD) e não estará habilitado a fazer downloads de títulos para reprodução offline.
O comunicado da plataforma de streaming informa ainda que a visibilidade e validez do tráfego serão verificadas pelas parceiras DoubleVerify e a Integral Ad Science. Além disso, haverá um direcionamento para que os anúncios sejam mais relevantes para os usuários de acordo com suas preferências.
Não menos importante, a Netflix afirma que este plano não vai interferir nas demais assinaturas sem anúncios, mas sim, servir como complemento às modalidades já existentes.
[–quebra–]
Nova assinatura da Netflix chegará em breve
Novamente, vale reforçar que o novo plano com anúncios estará disponível a partir do dia 3 de novembro. Além do Brasil, a assinatura diferenciada chegará para outros 11 países, incluindo: Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, México e Reino Unido.
Ao menos até o momento, não foi informado se a modalidade também será implementada em outras regiões.
